O Mural de azulejos sobre a obra literária de Romeu Correia, da autoria do pintor almadense Louro Artur, foi inaugurado ontem, em frente das piscinas da Academia Almadense.
Embora esteja num lugar afastado do centro da cidade e quase escondido, podemos acrescentar que as piscinas ficam a algumas centenas de metros da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea de Almada. Pelo que todos os interessados em verem esta bonita obra de arte, só têm de perguntar para que lado ficam as piscinas...
Sem querer entrar em polémicas, na minha modesta opinião, era este painel que devia estar colocado no Fórum Romeu Correia e não a "Peregrinação" de Rogério Ribeiro...
Provavelmente terás razão, Luís.
ResponderEliminarConheço o Forum e a "Peregrinação" de Rogério Ribeiro, excelente artista plástico (também já falecido).
Não conheço as piscinas. Admito que as piscinas sejam mais frequentadas que o Forum, apesar de tudo...
Beijinho, Luís
seria mais lógico, embora se desconheçam os motivos que presidem às decisões...
ResponderEliminare temos mais uma notícia triste,
morreu Alçada Baptista .
um beijo e abraço calorosos, Luís
Creio que seria mais lógico esse lugar.
ResponderEliminarOlhar a imagem fez-me recordar o Homem que algumas histórias (boas) numa tarde me contou...
Beijos, Luís M.
Conheci pessoalmente Romeu Correia. Valeu a pena...
ResponderEliminarUm abraço Luís
provavelmente, foram as politiquices. mas este painel é maravilhoso e merecia estar num outro local.
ResponderEliminarum grande abraço
jorge vicente
não está em causa o valor de Rogério Ribeiro, Maria, mas sim a temática do "Mural".
ResponderEliminarclaro que as piscinas não são mais frequentadas que o Fórum. e mesmo se fossem, a obra não é olhada com o mesmo olhar por quem frequenta um espaço cultural e um espaço desportivo...
esse é o busilis da questão, Maré...
ResponderEliminara lógica raramente anda de mão dada com a política, M. Maria Maio...
ResponderEliminarpois valeu, Graça...
ResponderEliminaré verdade, Jorge.
ResponderEliminare quem perde é sempre a cidade e as pessoas...
Embora reconhecendo aquilo que não tem dúvida ( que Romeu Correia um ilustre filho da terra que merece todas as homenagens e mais algumas) também me parece que tais homenagens acabam mais por previligiar quem as promove e efectiva, que exactamente o homenageado, sendo que este já não pertence ao nosso mundo para poder dizer algo de sua justiça ou opinião-crítica-plástica ao trabalho dos seus homenageantes(?!).
ResponderEliminarMas o que me parece perfeitamente negligente no meio de todo este afã da luso-mania de ginasticarmos o corpinho para nos colocarmos em bicos dos pés ( particularmente no que se refere a este concelho onde resido há quase quarenta anos) é de que todos terão - democraticamente, direito de repartir entre eles (no caso os artistas plásticos) a exibição perene das suas obras "de homenagem" a figuras públicas ou a qualquer outro evento de nomeada, sem olhar à qualidade da produção. Também por isso, Almada está bem preenchida de painéis de azulejos (sobretudo os de rua) que fazem as delícias (pela ironia) dos que visitam a cidade pela primeira vez, e que das coisas da arte têem um olhar menos ingénuo. Se ao menos constasse junto ao nome dos autores a designação de "artistas de domingo ou naífes"...
Claro que tudo isto tem a ver com as raizes de um certo associativismo, hoje quase bolorento porque não se actualizou (e que para mal dos meus pecados ainda não me desliguei formalmente) e que mete os pés pelas mãos, confundindo, algumas regras essenciais da produção de produtos artísticos.
Não me passa pela cabeça, pessoalizar aqui o trabalho de Rogério Ribeiro ou do meu amigo Louro Artur (que sabe há muitos anos, da minha opinião sobre o associativismo na área das artes). Mas nestas coisas, só há uma maneira (que não sendo a perfeita nestes casos, põe, pelo menos, as pessoas a discutir sobre o assunto) de resolver estas questões: concursos. Muitos concursos, que podem e devem ser abertos para que, com a sua abrangência, não permitir que o produto final seja o único objectivo.
Peço desculpa pela extensão do comentário neste espaço mas o tema é-me bastante caro pelos anos que (também) fui dedicando (e dedico) ao associativismo em geral e às artes plásticas em particular.
Cumprimentos.
de uma forma geral concordo consigo, "Legível".
ResponderEliminarem termos artísticos uma das coisas que me faz mais confusão em Almada é a proliferação de obras da "ferrugem", e quase todas da autoria de José Aurélio (não tenho nada contra ele, antes pelo contrário, mas...).
faltam sim, concursos. a cidade seria mais bonita com mais diversidade e sem tanto "compadrio" artístico, sem qualquer dúvida...
mas é um pouco o retrato do país...