terça-feira, novembro 06, 2007

Bom Dia Sophia...

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919.
Cresceu na Casa da Granja...
Casa branca frente ao mar enorme,
Com o teu jardim de areia e flores marinhas
E o teu silêncio intacto em que dorme
O milagre das coisas que eram minhas.

Casa que ficava frente ao Mar...

De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

O "boneco" é do António.

22 comentários:

  1. Luís,

    Porque perguntas se as histórias são todas minhas? Parece-te que as publicaria se não fossem? Claro que são minhas. Esta última, por exemplo, é um excerto de um romance "A outra história", pronto para editora, na gaveta, à espera de editora.
    Mas são todas minhas.

    Um abraço.

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  2. Perguntei, por me ter ficado a sensação de que faziam parte de livros, que eram extraídas.

    Como não fazes qualquer referência a outros autores, apenas quis confirmar que eram tuas, Berta...

    É uma pena terem de permanecer na gaveta... mas este país é uma coisa estranha, como todos nós sabemos, onde a qualidade está longe de ser uma primeira escolha.

    Abraço e continua a escrever, nem que seja para nós que te visitamos, para ti e para a gaveta...

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  3. Luís,

    Aproveito para acrescentar isto: uma ou outra dessas pequenas histórias que aparecem n' As Pequenas Coisas são retiradas de dois livros que tive a sorte de publicar: "Lenços Brancos" e "Pelo Verde dos poios". Mas são minhas. Pareceu-te difícil de acreditar que sou capaz de escrever?
    Confesso, mas não leves a mal, que a tua pergunta me deixou um pouco incomodada. Mas já a percebi. E obrigada por achares que os textos têm qualidade.

    Um beijo.

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  4. Nunca tal me passou pela cabeça...

    A pressa de navegarmos na "blogosfera" tem destas coisas, nem sempre explicamos as coisas como devemos...

    Fiquei curioso com os teus livros. Temos de fazer uma "permuta"...

    Abraço

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  5. Sophia, o nosso verdadeiro prémio nobel...

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  6. e só um dia depois de mim...

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  7. Obrigada por nos trazeres Sophia.
    Um abraço.

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  8. è sempre bom recordar essa extraordinária mulher e ser humano, que era e é a Sofia

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  9. Se os poemas os sei quase de cor, não conhecia a esplêndida caricatura do António.
    Aliás, como quase todas as que têm sido publicadas.

    Em criança, fui muito à Granja, a casa de um irmão de Sophia (o Gustavo, que também já não deve ser vivo).
    A casa estava meio arruinada porque o dinheiro não abundava, mas sempre a achei linda.
    Não era essa, em frente ao mar imenso...Gostava que tivesse sido.
    Assim teria uma lembrança de oiro...

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  10. Bela homenagem a Sophia.... poesia....

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  11. Olá, Luís. Desafiei-o para uma corrente literária no Corta-Fitas...

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  12. É mesmo Luís Galego...

    era mais merecido e mais pacifico...

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  13. Parabéns "menina sem nome", com algum atraso, mas tu é que não avisaste...

    abraço e uma flor para ti

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  14. Sofia é sempre bela, "Mar Arável"...

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  15. é mesmo "Almada", a Sophia escreveu como ninguém...

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  16. Eu acho que não conheço a Granja, Sininho.

    Mas tu és uma mulher do norte, como a nossa Sophia, e conheces...

    Também gostei muito deste boneco da Sophia, com aqueles olhos tão azuis, céu e mar...

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  17. é a homenagem à poeta do nosso mar e da nossa claridade, Maria...

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  18. Olá Teresa.

    Gostei de te ver por cá.

    Pois a corrente... sou um safado de um anarquista, com pavor a correntes...

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  19. uma caricatura espectacular para a senhora que povoou a infância de poesia.

    (obrigada luís eme.)

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  20. A caricatura do António é óptima...

    mas melhores são as palavras da Sophia...

    Gostei de ver por cá, do teu perfume azul...

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