Há trinta e dois anos deu-se o 25 de Novembro, um golpe militar que teve como principal objectivo acabar com os "avanços" esquerdistas, que começavam a colocar em perigo o regime democrático de Abril.
O sucesso desta acção militar só foi possível graças à passividade de algumas das pessoas que tinham mais poder no nosso país (Otelo Saraiva de Carvalho e Álvaro Cunhal, por exemplo), que perceberam que a reacção ao golpe colocaria Portugal numa mais que provável guerra civil.
O general Costa Gomes foi um excelente "fiel da balança" em todo este processo, que entre outras coisas, conseguiu que os fuzileiros e os pára-quedistas - ao lado dos sectores mais revolucionários - não saíssem dos quartéis, evitando os confrontos armados...
Para recordar... Um abraço.
ResponderEliminarEm minha opinião, e apesar de tanto que já se escreveu sobre este tema, a história do 25 de Novembro está ainda por fazer...
ResponderEliminarAbraço
Recordar estas datas da nossa História é sempre importante.
ResponderEliminarUm abraço.
Luís, deixei-te um prémio no meu blogue. Se quiseres aceitar...
ResponderEliminarNesta foto, o "meu" homem é o Almirante Pinheiro de Azevedo.
ResponderEliminarUm homem com um sentido de humor raro à época...
Abraço
Ainda me lembro do difícil que foi acalmar o Bernardino Soares, que queria mesmo era ir às trombas a tudo o que lhe parecesse do CDS...
ResponderEliminarTinha só 4 anos, mas o que é que isso interessa? :):):)
o 25 de Novembro não foi a reposição da democracia, antes o principio da situação em que estamos, uma "democracia" mais que mutilada, onde o direito à saúde, à educação ao trabalho e principalmente ao trabalho com direitos são considerados previlégios.
ResponderEliminarO 25 de Novembro foi o principio da ditadura do capital, em que quem manda é quem tem o poder económico e o fim de uma verdadeira democracia.
Porém a história ainda não parou e uma verdadeira democracia ainda vai ser uma realidade em Portugal e no mundo
É isso ou a barbárie!
Para recordar e para pensar, Graça...
ResponderEliminarConcordo contigo, Maria.
ResponderEliminarPor isso é que não aprofundei demasiado a efeméride...
É sempre importante falar desta e doutras datas recentes, Berta Helena, até porque as suas histórias continuam em aberto...
ResponderEliminarÉs uma querida, Graça...
ResponderEliminarÉ verdade, Sininho...
ResponderEliminaro homem da "Disciplina, disciplina,disciplina..."
e de tantas outras saídas...
O ridiculo faz com que algumas pessoas digam o que lhes apetece, sem sequer pensar um bocadito que seja, Samuel.
ResponderEliminarEspero é que esse sujeito da JC nunca ascenda a qualquer cargo de responsabilidade, embora neste país quase tudo seja possível...
Graças ao 25 de Abril e ao 25 de Novembro, ainda é possível cada um de nós fazer a sua leitura, destes golpes democráticos.
ResponderEliminarNa minha opinião, o 25 de Novembro não tem nada que ver com a situação actual do país, da mesma forma que o 25 de Abril também não teve nada a ver com os avanços da extrema esquerda e com as ocupações selvagens que se fizeram, um pouco por todo o lado, no PREC.
Claro que depois desta data regressaram uma série de capitalistas, exilados no Brasil, que voltaram, a pouco e pouco, a ter os mesmos privilégios de antes de Abril, mas isso foi uma consequência das políticas seguidas pelos governos seguintes a este golpe e não da data e dos objectivos traçados pelos militares envolvidos, que apenas pretendiam travar a anarquia de esquerda que estava a transformar um país, numa coisa estranha, praticamente ingovernável.