
António Variações e Al Berto morreram no mesmo dia, com a mesma doença, espaçados em 13 anos... a 13 de Junho, feriado de Lisboa, que homenageia Santo António.
Foram duas grandes figuras da cultura portuguesa. Eram ambos poetas, embora com registos artísticos muito diferentes... António gostava dos holofotes, de ser visível, de chocar; Al Berto, embora irreverente, não gostava tanto das luzes, e chocar, só com as palavras. E porque a sua arte está longe de ser efémera, continuam ambos presentes no nosso dia a dia, através dos seus poemas e canções...
A doença que falo é a SIDA ou AIDS, uma praga que surgiu nas duas últimas décadas do século vinte e continua à espreita por aí, em qualquer lugar, basta estarmos distraídos...
Este texto está ilustrado com uma serigrafia de Eduardo Luíz, num céu cheio de estrelas, como o António e o Al Berto.
dois ícones da cultura portuguesa, expressões da arte e sobretudo do génio humano. obrigada, luís, por esta referência. um grande beijinho
ResponderEliminarmemória!*:)
ResponderEliminarMuito significativa esta homenagem...
ResponderEliminarBeijinho
linda homenagem......
ResponderEliminarLembramos com amor os dois: António Variações e Al Berto. Obrigada por partilhar esta homenagem. Um abraço.
ResponderEliminarDuas figuras a não esquecer, sem dúvida.
ResponderEliminarUm abraço*
Nem sabia que tinham morrido no mesmo dia.
ResponderEliminarAl Berto, para mim, foi bem maior do que Variações, que nunca apreciei grandemente.
Nessa altura, de que me lembro bem, ainda pouco se falava de SIDA.
E as causas destas mortes só anos mais tarde foram confirmadas.
Havia, então, um certo "pudor", por assim dizer, numa época em que a doença estava ligada sobretudo à homossexualidade.
Tanto dinheiro gasto a fazer a Guerra e tão pouco para a Investigação que ajude a curar esta e outras doenças que afligem o Mundo!
ResponderEliminarSão duas grandes figuras da nossa cultura, Alice...
ResponderEliminarÉ para isso que existe o Largo, Helena, para de vez em quando recordarmos...
ResponderEliminarÉ sobretudo uma homenagem justa, Ana...
ResponderEliminarTambém acho, Vladimir.
ResponderEliminarA blogosfera é acima de tudo, partilha, Graça...
ResponderEliminarSão para reter e nunca para esquecer, Maria...
ResponderEliminarHavia pudor (e ainda há... alguns jornalistas ainda falam de morte por doença prolongada), Sininho, mas sempre se soube do que morreram...
ResponderEliminarO facto de ambos serem homossexuais, não belisca em nada o seu valor artístico.
Tens toda a razão Rosa...
ResponderEliminarBasta ver o que se continua a fazer ao planeta, com danos, cada vez mais irreversíveis...
Bela homenagem esta, que fazes ao Variações e ao Al Berto...
ResponderEliminarNão sabia que tinham partido no mesmo dia. Sempre gostei da irreverência poética de um e da poesia do outro.
Bem lembrados aqui.
Pois foram, Maria...
ResponderEliminarQue belo e sensível texto. Despretensioso e econômico, pra mostrar que os discursos são vãos quando se fala da crueldade dos tempos e da vida sem razão. Post perfeito entre palavras e imagem. Cada vez gosto mais do que conheço de ti. É um bálsamo saber que ainda há gente como tu. Beijo
ResponderEliminarPS: Eu não conheço nada do AlBerto, só vi alguns poemas dele citados por aí. Vou me aplicar na busca.
Sabe sempre bem ler as tuas palavras... embora sejam um exagero, Ida.
ResponderEliminarBeijinhos