O que antes era para se sentir, normalmente em privado e intimamente, passou a ser público e até a ter preço (sim há quem venda os "sentimentos" em nome do espectáculo...).
Quem cresce hoje, graças aos exemplos que nos rodeiam um pouco por todo o lado, deve sentir-se confuso, ao ponto de ficar na dúvida em relação à forma como deve expressar os seus sentimentos, com o plástico e o postiço a sobreporem-se cada vez mais ao autêntico...
O mais curioso é continuarmos a descer, graças às "maravilhas" do pequeno écran, que cresceu, ao ponto de quase se disfarçar de "cinema".
E, em nome das audiências e do negócio, inventa-se todos os dias um "coitadinho" (com mais ou menos pé...) capaz de fazer chorar as calçadas.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Fico pasmada com a facilidade que certas pessoas têm de extravasar os seu sentimentos mais íntimos, nos ecrãs.
ResponderEliminarNem sei como são recrutadas, será que escrevem a oferecer a sua triste história ?
Abraço
Nunca se esteve tanto em "saldos" como agora, Rosa.
EliminarE há pessoas só para aparecerem na televisão, são capazes de inventar qualquer histórica rocambolesca...