O Ruben, a páginas tantas, escreveu: «Compreendo esta paixão pelos deuses que tinham os gregos. Eles viviam permanentemente no profano, nos extremos do poder do homem e na aceitação de uma força mística que os continha dentro da prática local dos ritos religiosos. Depois dos gregos o homem raras vezes quis voltar à companhia dos pensamentos imutáveis, o homem criou uma vida própria fora da dúvida e alheia aos deuses - espécie de materialismo imediato que a ciência serve em utilidades domésticas.»
A partir de certa altura, quisemos ser nós os "deuses", quisemos colocar o mundo a girar à nossa volta, ao mesmo tempo que usávamos a presença de um deus (em chegava...), para nos ajudar a perpetuar no poder, tornando-nos "senhores" de qualquer mundo...
(Fotografia de Luís Eme - Lagoa de Albufeira)
Dele só li a Torre de Barbela.
ResponderEliminarQuanto a essa história de querermos ser nós os deuses, é uma espécie de "renascimento " de trazer por casa.
Abraço
Sim, do tempo dos "senhores absolutos", dos "Reis-Sol", Rosa...
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