terça-feira, fevereiro 12, 2019

O Rio e a Ausência de Palavras...


Gosto dos dias em que as palavras andam à solta pelas ruas, e se forem muitas, daquelas capazes de se agarrarem a nós, quase como lapas, ainda melhor.

Talvez isso aconteça por sentir que estes dias começam a rarear...

O vulgar dos dias são os silêncios cúmplices, dos múltiplos olhares que se deixam prender pelos ecrãs quase minúsculos, que prometem oferecer-nos o mundo inteiro, com apenas meia dúzia de toques...

Ficar mais fechado entre quatro paredes (a pesquisa tem destas coisas), faz com que aprecie, ainda mais, os passeios à beira-rio, mesmo que sejam dados ao fim do dia...

(Fotografia de Luís Eme - Tejo)

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