sexta-feira, maio 30, 2008

Uma Frase Especial...

Cid Simões, um homem especial que conheci graças ao livro, "25 Olhares de Abril", do qual somos co-autores, presenteia-me semanalmente com excelentes poemas. Às vezes também me oferece frases como esta, um autêntico achado da autoria de Eça de Queirós:

«Os Políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.»

A intemporal idade da frase é de uma pertinência absoluta. E pode ser aplicada a gente como Alberto João Jardim, Mesquita Machado ou Maria Emília de Sousa, de três partidos e políticas diferentes...

O desenho é do António...

19 comentários:

  1. acho que é realmente esta a razão de eu nunca ter-me interessado por política :) digamos que é um assunto muito pouco higiénico...

    beijinhos *

    ResponderEliminar
  2. Uma frase perfeita e muito actual, o que significa que o país não mudou nada e que nós enquanto povo não conseguimos aprender nada.
    Às vezes sinto-me assim: pessimista militante!

    ResponderEliminar
  3. Tenho que te sorrir....
    ... mas há umas diferenças, Luís, que fazem toda a diferença...

    Beijo

    ResponderEliminar
  4. Já conhecia a frase do Eça, com a qual concordo em absoluto...
    Um abraço Luís.

    ResponderEliminar
  5. Ainda podes acrescentar mais uns nomes...

    Beijos Luís M.

    ResponderEliminar
  6. O senhor que me enviou a frase, Cid Simões, ficou extremamente desagrado pelo uso que lhe dei.

    De alguma maneira, desafiou-me, se eu teria a coragem de publicar como comentário a sua reacção. Claro que tenho. Ai vai ela:

    «MISTURAR o nome de Maria Emília de Sousa com o do crápula do Jardim é não só uma indelicadeza como um insulto e uma agressão à própria democracia.» (Cid Simões)

    A frase de Eça de Queirós é bem explicita e não faz distinções partidárias, refere-se ao tempo que se está no poder. A única coisa que quis mostrar, é que a prepetuação no poder é uma prátca comum entre nós, por todas as forças políticas.

    Sei, tal como todos vocês, que não existem comparações entre Alberto João e a maior parte dos políticos portugueses...

    Luís Eme

    ResponderEliminar
  7. És realmente uma pessoa muito digna, Luís.

    Fizeste muito bem em dar voz ao senhor.

    Todos sabemos que não existem comparações entre a Maria Emília e o Jardim, mas não pudemos dizer que os outros é que cheiram como as fraldas, quando não são mudadas, e que os nossos cheiram sempre bem, por mais borradas que façam.

    O poder faz mal a toda a gente, quando começa a passar da conta. E o nosso país está cheio de gente com o prazo de validade esgotado, principalmente nas autarquias, sejam de que partido forem.

    Desculpa o testamento Luis.

    beijinhos

    ResponderEliminar
  8. Pois é!
    Mas eu pensava que era um indefectível relativamente a Maria Emília de Sousa.

    ResponderEliminar
  9. Infelizmente é, Alice...

    como te compreendo...

    ResponderEliminar
  10. mudou mesmo muito pouco, além da frase, há muitas personagens dos livros de Eça, actuais, Com Senso...

    ResponderEliminar
  11. Claro que há diferenças que fazem toda a diferença, Maria.

    Não sou tão maldoso como se pode pensar, usei a Maria Emília (e esqueci-me do nosso Fernando Costa...), por ser a presidente da cidade onde vivo, há 20 anos e a CDU ser a única força que tem estado no poder desde 1976.

    As comparações com os outros dois fulanos, foram feitas apenas a pensar na frase do Eça e na forma como toda esta gente se agarra ao poder (independentemente da cor política)...

    ResponderEliminar
  12. explica em parte o nosso subdesenvolvimento, 34 anos depois da Revolução de Abril, Graça...

    Há caciquismo a mais no nosso pais.

    ResponderEliminar
  13. Mais de uma dezena, M. Maria Maio...

    ResponderEliminar
  14. Não sei se lhe chamaria dignidade, Alice.

    Eu evito misturar as coisas, e como não tenho rabos de palha nem partidos, estou à vontade para falar de todas as pessoas.

    Penso como tu, não podemos fechar os olhos aos "nossos", que também se prepetuam no poder, apenas por simpatia... a frase tem de servir para todos e não apenas para quem nos convém...

    ResponderEliminar
  15. Carlos II, não sei bem o que é isso de indefectível...

    Pessoalmente não tenho qualquer razão de queixa, da nossa presidente, sempre me tratou com a melhor das simpatias.

    Isso não quer dizer que concorde com a sua política (demasiado capitalista para o meu gosto...) e com a sua prepetuação no poder.

    ResponderEliminar
  16. subscrevo inteiramente a tua opinião Luís.
    E tanto acontece na tua, como na minha, (cidade). Haja, ainda, a pouca coisa que restou de Abril: liberdade de expressão. Resta saber até quando.

    bj

    maré

    ResponderEliminar
  17. e ainda é tanto, Maré... o que nos resta...

    ResponderEliminar