O facto do empresário Paes do Amaral estar a apostar no negócio da edição de livros, não é uma coisa muito animadora, pelo menos para mim.
Se já me irrita, que uma parte substancial das editoras, em vez de andarem à procura de pessoas que escrevem com qualidade, procurem gente que tenha o "selo" de famosos ou conhecidos, e os convidem para "escreverem" livros, com a ajuda de terceiros, não sei o que virá por aí, com a ânsia de ganhar dinheiro deste senhor...
O mais curioso nisto tudo é ele ter conseguido comprar a "Editorial Caminho", desde sempre com fortes ligações ao PCP, e tendo como figura de proa o escritor José Saramago (apostado em criar a sua Fundação).
Parece que Capitalismo derruba tudo, até os valores que acabam em ADE, não é "camaradas"?
Não desanimes!
ResponderEliminarPode ser que haja lugar para todos e seja uma forma de a editora não morrer.
Por vezes há que fazer cedências para salvar o que merece ser salvo.
Com tanta empresa a fechar, que haja quem deite a mão a algumas, mesmo que as coisas mudem um pouco.
Sempre se salvam, ao menos, alguns postos de trabalho. Espera-se.
Lugar para todos não há... É, como diz, um negócio... Um abraço.
ResponderEliminarFiquei de boca aberta......
ResponderEliminarNão ouvi uma única notícia sobre isto.....
Beijinhos
Dizes bem...até a histórica Editorial Caminho!
ResponderEliminarQue estranhos caminhos!
Onde nos levarão?
Não desanino, é apenas uma constatação, Sininho.
ResponderEliminarNão me parece que a "Caminho" estivesse pelas horas da morte. O canto da sereia do Amaral é que deve ter sido irresistivel, até para comunistas...
Pois não Graça...
ResponderEliminarO mais grave é preferirem qualquer "borra-botas" dos "big-brothers" que existem por aí, que nem escreverem sabem, a pessoas de qualidade...
É por estas e por outras que o país continua a pique.
Eu li no insuspeito "Jornal de Letras".
ResponderEliminarO capitalismo selvagem avança em todos os dominios da nossa sociedade. E o mais grave, é que nunca existiram tantos monopólios como hoje, nem antes de 1974.
Por exemplo na comunicação social antes de Abril existiam doze grupos empresariais donos de jornais e rádios nacionais, hoje só existem quatro...
Não sei onde nos levarão Rosa, mas não acredito que seja para bom porto...
ResponderEliminar