Vou falar sim da espera habitual, de anos, da nossa justiça para entrar em campo e fazer buscas. Parece que tanto a Polícia Judiciária como o Ministério Público, gostam sempre de dar tempo aos possíveis arguidos (colectivos ou individuais), para que consigam fazer desaparecer todos os documentos que poderiam servir como provas de crime ou de gestão danosa.
Aconteceu o mesmo com a Operação Marquês, com a venda do Novo Banco ou com os casos de promiscuidade e possível corrupção entre os principais grupos económicos da Madeira e o seu Governo Regional.
Mesmo que seja uma prática comum no nosso país, tudo isto é estranho e pouco normal.
Não é por acaso que quase "todas estas montanhas" na nossa justiça, acabem sempre por "parir (apenas) ratos"...
(Fotografia de Luís Eme - LIsboa)
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