quarta-feira, maio 07, 2025

A arte de Nadir Afonso nos museus (em Chaves e Boticas)


Em Chaves, ao contrário dos quatro companheiros ciclistas, tive tempo suficiente para visitar a cidade.

Como gosto de museus, assim que cheguei à cidade, estacionei o carro rente ao espaço artístico dedicado à arte de Nadir Afonso. Uma chuvada imprevista e forte fez com que mudasse de ideias e voltasse à estrada, preocupado com os aventureiros de duas rodas.

Mas eles, como de costume, estão habituados a todos os tipos de intempéries e limitei-me a segui-los de perto, até Chaves.

Depois do almoço bebemos uma água das Caldas de Chaves e despedimo-nos, rente à Ponte Romana de Trajano. 

E além de deambular pelas ruas estreitas e agradáveis do cenro histórico, visitei o castelo e a sua torre de menagem, transformada num pequeno museu militar. Depois voltei ao Museu de Nadir Afonso.

Claro que me limitei a ficar à entrada (a senhora da recepção, simpática, disse que poderia ver as vistas dali e até ir à biblioteca). O preço de entrada era cinco euros. Achei-o proibitivo para uma cidade como Chaves e para um espaço que era apenas dedicado à obra de um pintor e arquitecto.


Felizmente, fiz um desvio para Boticas e encontrei outro espaço cultural e artistico de Nadir Afonso. As entradas eram gratuitas e estava ali o essencial da obra do pintor. Por curiosidade perguntei que relação existia entre Nadir e Boticas, disseram-me que a sua Mãe nascera lá...

(Fotografias de Luís Eme - Chaves e Boticas)


2 comentários:

  1. Visitei o seu Museu em Chaves e gostei bastante, está muito completo.
    Não conheço o de Boticas.
    Chaves é uma bela cidade cheia de pontos de interesse e com uma arquitetura muito especial, cheia de varandas com flores.
    Tem uns pastéis folhados de carne, deliciosos.
    A ponte de Trajano é um ex-libris da cidade.

    Abraço

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    1. Gostei de Chaves, cidade onde não passava há uns bons 40 anos, Rosa.

      Penso que cidades como Chaves não podem pensar que são "lisboas" e que estão pejadas de turistas e podem colocar os preços do costume, proibitivos para as bolsas portuguesas. Claro que é uma opinião pessoal. Não vi o museu de certa forma como protesto, por falta de inteligência de quem quem não percebe que teria mais do dobro das visitas se o preço fosse metade do valor...

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