quarta-feira, dezembro 13, 2017

Os Tempos da História e dos Homens...


Um amigo, Capitão de Abril, convidou-me hoje para almoçar e assistir à conversa / debate com o Comandante Almada Contreiras, na sede da Associação 25 de Abril, da série, "ESTÓRIAS... Do e Com ABRIL (Capitães)".

Além da excelente intervenção do convidado (ilustrada com alguns aspectos pitorescos...), que teve como foco principal a preparação da Revolução de Abril e dos acontecimentos que a precederam (onde teve um papel importante como responsável pelas comunicações), foi muito bom ouvir outras vozes que viveram todos aqueles acontecimentos, que o questionaram, mas que também tentaram clarificar algumas "nebulosas", que ainda permanecem bem vivas (especialmente sobre vinte e cinco de Novembro...), como foi o caso de Pezarat Correia, Martins Guerreiro ou Otelo Saraiva de Carvalho, entre outros "Capitães de Abril". 

Foi por isso que foi bom ouvir o coronel Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, falar na organização de um encontro / debate sobre o 25 de Novembro de 1975, para que existam aproximações à verdade dos acontecimentos, o que tem sido difícil, porque continuam a existir, pelo menos, duas versões dos acontecimentos, uma dos "derrotados", outra dos "vencedores"...

Todas estas contradições que ainda se mantêm, são reveladoras de que 40 anos é muito pouco tempo na história dos países...

(Óleo de René Magritte)

4 comentários:

  1. Realmente muito pouco.

    Luís, amanhã vou para Lagos.
    Porque lá só terei o Smartphone, e não sei andar pelos blogues nele, despeço-me desejando um Santo e feliz Natal, com saúde e muito amor.
    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Como gostava de assistir a esse debate sobre o 25 de Novembro! Claro que ainda passou muito pouco tempo - por isso a História só começa a ser feita uns bons 80 ou 100 depois dos acontecimentos - o que é uma pena....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Com estes protagonistas, irá ser difícil fazer um debate sério, Graça.

      Até porque uns comeram mais queijo que outros... e a nossa memória é tão selectiva...

      Mas promete!

      Eliminar