quarta-feira, agosto 24, 2016

Memórias com Palavras, Imagens e Gente...


A casa continuava lá, mais velha e cansada, mas mesmo assim ele notou o quanto respirava serenidade...

Andou de um lado para o outro, sorriu várias vezes sozinho, enquanto ia descobrindo a arte do pai, onde era possível pintar a diferença.

Por momentos pensou que tinham passado 100 anos e não apenas 15, desde que ele partira.

Fingia que não tinha saudades. Aceitava o destino, por mais errado que isso lhe soasse...

E depois descobriu a harmonia nas pequenas coisas que a mãe continuava a arrumar, mesmo que já ninguém vivesse ali em permanência.

(Fotografia de Luís Eme)

4 comentários:

  1. As mães, têm uma habilidade especial para arrumar memórias.
    Um abraço

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    1. Não sei se é exclusivo das mães, Elvira. :)

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  2. Uma questão de amor... Muito bonito.

    Beijinho.

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