quinta-feira, julho 16, 2009

O Mar ao Largo

Viver no Litoral, a poucos quilómetros do mar, tem as suas vantagens.

A maior delas é aproveitar o Mar muito mais que uma quinzena ou um mês. Na adolescência fazia mais de três meses de praia. Começava em Junho, quando se armavam as primeiras barracas de pano branco na Foz do Arelho e ficava até Setembro, quando desapareciam as últimas barracas...
Nem mesmo nos dias de nevoeiro descansávamos, havia sempre uma bola a rolar na areia e duas equipas preparadas para uma futebolada de praia, no areal que era quase só nosso...
Nesses tempos era como se o Algarve não existisse. E como eu gostava dos banhos de água fria no meu Mar, de ondas a sério e voz "grossa"...

O "Largo do Chafariz de Dentro" é de António Silva Lino.

20 comentários:

  1. E a gente precisava do algarve ou de qualquer outro sítio?
    Pois se tínhamos a Lagoa, e o Mar, de voz grossa, como dizes, e ondas bravias....

    Boas férias, outra vez.
    Beijinho, Luís

    ResponderEliminar
  2. Gostei muito: "de ondas a sério e voz "grossa"..."
    E lembrei das férias de minha infância, 3 meses de praia também, ficava negra (pelo menos eu me achava e o cabelo ficava mais claro), tinha uma piscina, do clube Fluminense, logo ali, onde nunca colocava os pés... :)
    As tais "ondas a sério, de voz grossa" é que eram a mainha paixão.

    Beijinhos e boas férias.

    ResponderEliminar
  3. o meu mar também é assim Luís

    Voz grossa, recados severos, mas de uma ternura que nos olha como se uma carícia e que guardo avidamente para os dias de saudade.

    estamos perto do fim de semana. vai um mergulhito?...

    beij grande para ti luís

    ResponderEliminar
  4. Assim é o meu mar, como eu gosto, dispenso o algarve...

    Beijos, Luís M.

    ResponderEliminar
  5. como há sempre um espírito de contradição ,esse sou eu .como tu vivo "frente" ao Mar algarvio ,com o qual convivo desde pequena .como tu ,começava as minhas férias ,na Praia da Rocha ,em Junho e prolongava.as até Outubro ... tinha sobre ti a vantagem de mais um mês ... de facto ,o meu Algarve - que é muito meu - é esse Algarve que preservo na minha memória ,a qual revivo ,anualmente, com os Amigos de então .conseguimos fugir aos "crimes" desse outro Allgarve que não tem avsolutamente nada a ver com o primeiro... mas o mar, caríssimo Luís ,é único no Algarve .a luminosidade e o azul - desculpar.me.ão os demais comentadores - não têm paralelo


    fico.me por aqui ,antes de ser bombardeada...........



    .
    um beijo

    ResponderEliminar
  6. Costumo dizer que é no mar que me perco e me encontro.
    É o mar que me acalma e é o mar que me dá força.
    Tenho que o ter sempre por perto, pois faz parte da minha essencia.
    E quanto mais natural e selvagem, melhor.

    ResponderEliminar
  7. Bonito este teu texto que até me cheirou a maresia!
    Bjs
    TD

    ResponderEliminar
  8. Nasci e sempre vivi perto do mar. Longe dele sinto que envelheço mais depressa.
    Gostei do texto, Luís.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  9. quem me dera o privilégio de viver mais junto ao mar... estes quase 40 km fazem-me muita diferença. o mar tem uma poesia única. um beijo, luís.

    ResponderEliminar
  10. ah pois era... mar e marrrrrrrrrrrrr
    muito ar com "voz grossa"!!! o teu/nosso mar,tanto tempo!!! anos e anos, lagoa, aberta e mar... e o gronho e as camarinhas...
    decidi-me nesta adopção nazarena por muitos motivos, e fiz bem!
    mas venho aqui sentir o que já "foi meu"......
    beijinhos

    ResponderEliminar
  11. e eu continuo a não precisar, Maria, mas...

    ResponderEliminar
  12. este ano, excepcionalmente, apanhei uns dias com ondas violentas e deliciosas no Sul, Cris.

    coisa rara naquelas paragens...

    ResponderEliminar
  13. é o verdadeiro Atlântico, Maré...

    ResponderEliminar
  14. como disse, também o dispenso, mas os nevoeiros do Oeste fazem com que tenha de me render à evidência, M. Maria Maio...

    ResponderEliminar
  15. é o teu mar, Gabriela, mas calmo mas não menos azul...

    ResponderEliminar
  16. como te compreendo, Anita...

    ResponderEliminar
  17. é um belo perfume, Teresa...

    ResponderEliminar
  18. envelhecer acho que é forte demais, Graça.

    mas não sei, como nunca vivi longe do mar...

    ResponderEliminar
  19. 40 quilómetros é um pulito, Alice...

    ResponderEliminar
  20. mas o teu mar da Nazaré, também tem voz grossa, Gaivota...

    e umas ondas deliciosas...

    ResponderEliminar