Viver no Litoral, a poucos quilómetros do mar, tem as suas vantagens.
A maior delas é aproveitar o Mar muito mais que uma quinzena ou um mês. Na adolescência fazia mais de três meses de praia. Começava em Junho, quando se armavam as primeiras barracas de pano branco na Foz do Arelho e ficava até Setembro, quando desapareciam as últimas barracas...
Nem mesmo nos dias de nevoeiro descansávamos, havia sempre uma bola a rolar na areia e duas equipas preparadas para uma futebolada de praia, no areal que era quase só nosso...
Nesses tempos era como se o Algarve não existisse. E como eu gostava dos banhos de água fria no meu Mar, de ondas a sério e voz "grossa"...
O "Largo do Chafariz de Dentro" é de António Silva Lino.
E a gente precisava do algarve ou de qualquer outro sítio?
ResponderEliminarPois se tínhamos a Lagoa, e o Mar, de voz grossa, como dizes, e ondas bravias....
Boas férias, outra vez.
Beijinho, Luís
Gostei muito: "de ondas a sério e voz "grossa"..."
ResponderEliminarE lembrei das férias de minha infância, 3 meses de praia também, ficava negra (pelo menos eu me achava e o cabelo ficava mais claro), tinha uma piscina, do clube Fluminense, logo ali, onde nunca colocava os pés... :)
As tais "ondas a sério, de voz grossa" é que eram a mainha paixão.
Beijinhos e boas férias.
o meu mar também é assim Luís
ResponderEliminarVoz grossa, recados severos, mas de uma ternura que nos olha como se uma carícia e que guardo avidamente para os dias de saudade.
estamos perto do fim de semana. vai um mergulhito?...
beij grande para ti luís
Assim é o meu mar, como eu gosto, dispenso o algarve...
ResponderEliminarBeijos, Luís M.
como há sempre um espírito de contradição ,esse sou eu .como tu vivo "frente" ao Mar algarvio ,com o qual convivo desde pequena .como tu ,começava as minhas férias ,na Praia da Rocha ,em Junho e prolongava.as até Outubro ... tinha sobre ti a vantagem de mais um mês ... de facto ,o meu Algarve - que é muito meu - é esse Algarve que preservo na minha memória ,a qual revivo ,anualmente, com os Amigos de então .conseguimos fugir aos "crimes" desse outro Allgarve que não tem avsolutamente nada a ver com o primeiro... mas o mar, caríssimo Luís ,é único no Algarve .a luminosidade e o azul - desculpar.me.ão os demais comentadores - não têm paralelo
ResponderEliminarfico.me por aqui ,antes de ser bombardeada...........
.
um beijo
Costumo dizer que é no mar que me perco e me encontro.
ResponderEliminarÉ o mar que me acalma e é o mar que me dá força.
Tenho que o ter sempre por perto, pois faz parte da minha essencia.
E quanto mais natural e selvagem, melhor.
Bonito este teu texto que até me cheirou a maresia!
ResponderEliminarBjs
TD
Nasci e sempre vivi perto do mar. Longe dele sinto que envelheço mais depressa.
ResponderEliminarGostei do texto, Luís.
Um abraço.
quem me dera o privilégio de viver mais junto ao mar... estes quase 40 km fazem-me muita diferença. o mar tem uma poesia única. um beijo, luís.
ResponderEliminarah pois era... mar e marrrrrrrrrrrrr
ResponderEliminarmuito ar com "voz grossa"!!! o teu/nosso mar,tanto tempo!!! anos e anos, lagoa, aberta e mar... e o gronho e as camarinhas...
decidi-me nesta adopção nazarena por muitos motivos, e fiz bem!
mas venho aqui sentir o que já "foi meu"......
beijinhos
e eu continuo a não precisar, Maria, mas...
ResponderEliminareste ano, excepcionalmente, apanhei uns dias com ondas violentas e deliciosas no Sul, Cris.
ResponderEliminarcoisa rara naquelas paragens...
é o verdadeiro Atlântico, Maré...
ResponderEliminarcomo disse, também o dispenso, mas os nevoeiros do Oeste fazem com que tenha de me render à evidência, M. Maria Maio...
ResponderEliminaré o teu mar, Gabriela, mas calmo mas não menos azul...
ResponderEliminarcomo te compreendo, Anita...
ResponderEliminaré um belo perfume, Teresa...
ResponderEliminarenvelhecer acho que é forte demais, Graça.
ResponderEliminarmas não sei, como nunca vivi longe do mar...
40 quilómetros é um pulito, Alice...
ResponderEliminarmas o teu mar da Nazaré, também tem voz grossa, Gaivota...
ResponderEliminare umas ondas deliciosas...