A frase ficou no ar, não pelos mesmos motivos que foi dita. Sim, eu em vez de me virar para as pessoas pensei logo noutras coisas, assim que comecei a caminhar pela rua.
Comecei por pensar logo na coisa mais difícil e estranha, que um ou outro entendido resolveu atirar à parede, "o fim da história". Não foi dita em jeito de piada, mas só podia ser da família, pois enquanto existirem seres humanos, haverá história...
Depois caminhei para coisas mais simples. Tenho a certeza que não foi Camões que inventou a frase feliz de que "mudam-se os tempos mudam-se as vontades...", a principal responsável pelo final de vida de tantos objectos, de profissões que deixam de fazer sentido (embora aqui seja mais a economia que "mate" alguns trabalhos que se tornam obsoletos ou pouco lucrativos...).
E só não acabam mais coisas, porque agora também se vive das "tradições", que começam a ter mais peso comercial que histórico. E ainda bem, porque além de darem vida a lugares esquecidos, também nos recordam como se vivia noutros tempos.
E o mais curioso, é trazerem atrás de si o começo de outras coisas...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Enquanto a vida é uma constante renovação, a vida de cada um de nós só se renova através dos filhos, dos netos e de geração em geração.
ResponderEliminarContudo também somos agentes de renovação, apesar da nossa finitude, até na linguagem!
Abraço
Não concordo.
ResponderEliminarPara os crentes o Mundo começou num dia, foi criado por "Deus" (não explicam quem criou Deus).
Para os crentes nada morre.
Para os não crentes tudo o que nasceu, morre.
É a vida... é a morte.