domingo, janeiro 07, 2024

Coisas de uma sociedade muito mais masculina que a dos nossos dias...


Nem sempre se consegue falar de sexo de uma forma aberta. E se a conversa for entre homens e mulheres as coisas ainda se podem tornar mais estranhas, porque por muito que se insista, as diferenças que existem entre nós não são apenas físicas.

É por isso que só quando existe uma grande cumplicidade, e ausência de quaisquer interesses carnais, é que é possível falar de forma natural sobre coisas que "não lembram ao careca".

Foi também por isso que foi bom viajar no tempo com a Rita, coisa que não fazíamos à séculos.

Foi giro como a conversa cirandou, do presente viajámos para o passado, para como olhávamos para o sexo na adolescência e juventude, na forma antagónica com que éramos colocados pela própria sociedade e pelos seus estereótipos. Enquanto nós rapazes, tínhamos vergonha de sermos "eternamente virgens" (o normal era visitarmos bordeis porque se exigia prática ao homem...), as raparigas queriam ser virgens, o mais tempo possível (quanto mais próximo do casamento melhor...). 

Éramos colocados em pontos opostos por uma sociedade muito mais masculina que a dos nossos dias...

Ainda bem que as coisas neste campo mudaram, significativamente.

(Fotografia de Luís Eme - Interior de Cacilheiro)


8 comentários:

  1. Tema muito interessante para debater sem o pudor que marcou a minha geração!

    Abraço

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  2. Bom dia
    Foi boa a mudança em alguns aspetos mas noutros vai ser sempre muito discutível mas isso são outros quinhentos e dava aqui pano para mangas.
    Boa semana
    JR

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  3. Ficaram-lhe os bailes rigorosamente vigiados nas tardes dançantes dos domingos no Sporting da Penha, ou o tal mistério dos seios nascendo debaixo das blusas das raparigas que vinham à tarde brincar com o Manuel da Fonseca.

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    Respostas
    1. Tantas diferenças, Sammy.

      Até havia a moda dos "casamentos por encomenda".

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  4. As coisas melhoraram muito nesse campo e noutros. Às vezes até demasiado.
    Tudo de bom.
    Uma boa semana.
    Um abraço.

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