quarta-feira, junho 01, 2022

A Empatia e as "Primeiras Impressões" em Relação ao Outro...


Ontem quando estava a ver o o jogo de ténis do apuramento para as meias-finais do Roland Garros (uma final antecipada...), entre Rafael Nadal e Novak Djokovic, que durou mais de quatro horas, pensei porque razão, estava eu ali, em frente do ecrã, a querer tanto que Nadal vencesse Djokovic. O que acabou por acontecer.

Não é pela proximidade geográfica. Provavelmente, será sim, por conhecer o passado de ambos e perceber que Nadal, por razões de saúde, terá mesmo de abandonar os grandes palcos deste espectáculo fascinante, que é ténis, ao mais alto nível, brevemente. Isso fez com sentisse que seria notável se o espanhol se despedisse de Paris com uma vitória (onde é o recordista de vitórias no torneio, "treze"...).

Outro exemplo é o que acontece na fórmula um, onde não consigo gostar de Max Verstappen. Começa logo pelo seu rosto, que me inspira tudo menos confiança. E depois passa também pelas suas atitudes nas pistas. Prefiro de longe a postura de Leclerc ou de Hamilton.

O mais curioso, é que esta maior ou menos simpatia, rege-se sobretudo pelo conhecimento exterior, pelo que olhamos na televisão, pelas notícias que lemos. Max não tem a culpa de ter nascido com aquele ar estranho e até pode ser boa pessoa fora do circuito da fórmula um...

Mas as coisas são o que são. E muitas vezes deixamo-nos levar pelas "primeiras impressões", que podem ser "falsas como judas"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


5 comentários:

  1. Nem mais, Luís! Uma primeira impressão pode não corresponder à realidade. E há pessoas que fazem tudo para impressionar os outros...

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  2. O Anónimo é a UmaMaria....

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  3. Perdi as meias-finais. Nadal é o meu favorito. Djokovic dececionou-me profundamente com o seu comportamento e atitude na Austrália. Uma coisa não tem nada a ver com o excelente tenista que é, mas é a tal coisa, a sua atitude.....

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    1. A sorte de Nadal foi Djokovic estar bastante desastrado, Catarina.

      Em relação à Austrália, penso que o país ainda se portou pior que ele. Não era necessário todo aquele circo e a quarentena a que esteve obrigado num hotel de quarta categoria. Devolviam-no à procedência, sem todo aquele espalhafato.

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