As modernices que nos foram chegando das américas, dizem que hoje é um dia bom para a já medieval "caça às bruxas".
Embora as pessoas sejam livres de fazerem o que lhes apetece com os prémios literários que organizam (até podem pôr uma cláusula que ele só pode ser entregue a alguém da "irmandade"...), quando estes adquirem importância nos meios literários (como é o caso do PrémioLeya), podem e devem ser discutidos.
Neste caso particular, nem sequer preciso de libertar os "caçadores de bruxas", qualquer pessoa normal achará estranho que um prémio com 409 concorrentes, não seja atribuído pela falta de qualidade dos mesmos...
E quando os argumentos falam de "limitações na composição narrativa" e "fragilidades estilísticas", a coisa até se pode considerar hilariante, mesmo que não tenha graça nenhuma, pelo menos para as mais de quatro centenas de candidatos à vitória...
(Fotografia de Luís Eme - Vila Nova da Barquinha)