Eu vou-me embora para além do Tejo,
não posso mais ficar!
Já sei de cor os passos de cada dia,
Na boca as mesmas palavras
batidas nos meus ouvidos...
- Ai as desgraças humanas destas paisagens iguais!...
Abro os olhos e não vejo
Já não ando, já não oiço...
Não posso mais...
Grita-me a Vida de longe
e eu vou-me embora para além do Tejo.
Este lindo poema é de Manuel da Fonseca, amante de Largos, e o óleo é de Manuel Amado...
não posso mais ficar!
Já sei de cor os passos de cada dia,
Na boca as mesmas palavras
batidas nos meus ouvidos...
- Ai as desgraças humanas destas paisagens iguais!...
Abro os olhos e não vejo
Já não ando, já não oiço...
Não posso mais...
Grita-me a Vida de longe
e eu vou-me embora para além do Tejo.
Este lindo poema é de Manuel da Fonseca, amante de Largos, e o óleo é de Manuel Amado...