sexta-feira, agosto 31, 2018

As Notícias e as "Não Notícias" do País...


Tive uma conversa de café sobre o jornalismo que se vai fazendo cá dentro e lá fora e percebi que a tendência que há em culpar os EUA e o Trump por todos os males do mundo, é muito maior do que pensava...

Mas falámos sobretudo do facto de o Verão ser normalmente farto em "não notícias", do interesse que desperta a vida dos famosos, etcétera, em todos os jornais e revistas.

A "escandalosa" (foi esta mesmo a palavra utilizada...) contratação de Cristina Ferreira, por valores ao nível de um grande jogador de futebol também andou aos pulitos (trambolhões talvez seja a palavra mais indicada...) na mesa. 

Defendi a "cara da notícia" (não lhe posso chamar jornalista porque ela não faz jornalismo, dedica-se sobretudo ao entretenimento...), como a menos culpada de todo o processo. A SIC é que sabe, se a Cristina vale ou não os valores de que se fala... Embora seja uma possibilidade pouco provável, não devemos descurar completamente a hipótese de assistirmos a parte do retorno económico que o Cristiano Ronaldo trouxe à Juventus...

Quando quiseram colocar a contratação da apresentadora nas "não notícias", disse-lhes que era de todo impossível. Aliás, era notícia até para "capa de jornal"...

É um acontecimento invulgar, os valores de que se fala por aí "cantam" muito alto, e têm mesmo de ser notícia. Especialmente no nosso pequeno país, pelas mudanças que irá provocar e pelo conforto e desconforto (algumas "vedetas" televisivas poderão ficar com "urticária"...) que irá provocar nos meios televisivos...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, agosto 30, 2018

A Aldeia Mais Florida de Portugal...


Entre o acaso e a curiosidade visitámos a "Aldeia mais Florida de Portugal", Pereiro, no Concelho de Mação...

E de facto, toda a aldeia estava com as ruas cobertas de flores (trabalho artesanal admirável feito com sacos de plástico). E foi assim entre 23 e 26 de Agosto.


Esta rua deve ser de simpatizantes do Benfica, que ontem honrou no nosso país na Europa do futebol.


E esta foi uma das ruas que achámos mais curiosas, pela cor e pelo bom gosto. 

Acabámos por ficar rendidos a este Pereiro florido, entre o Ribatejo e a Beira Baixa, pela beleza ocasional da povoação e pelo labor dos seus habitantes...

(Fotografias de Luís Eme)

quarta-feira, agosto 29, 2018

As Nossas Belas Praias Fluviais


Em mais um período curto de férias, entre outras coisas, foi possível conhecer meia-dúzia de praias fluviais da Beira Baixa.

A que mais gostei foi a praia do Moinho, em Benquerença, no concelho de Penamacor.

Pelo espaço, pelas sombras, pela qualidade da água e pela beleza natural.

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, agosto 26, 2018

Postal da Beira...


Esta é a nossa praia da Beira, a Barragem de Idanha-a-Nova...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, agosto 25, 2018

Um Regresso Anunciado...


Volto à Beira Baixa, pouco dias depois de ter andado por lá, numa "visita quase de médico"...

Desta vez a motivação é diferente assim, como a companhia e o lugar.

Fui com o meu irmão e agora vou com a minha companheira e os meus filhos.

Não vou saber tanto em tão pouco tempo sobre os meus avós paternos, com quem mantive uma ligação afastada. A única explicação não é o facto de há cinquenta e quarenta anos atrás o país parecer maior... Pelo menos as estradas eram mais estreitas e mais longas. Viagens que se fazem hoje em pouco mais de duas horas, demoravam sete e oito...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 24, 2018

É Muito Importante Honrar a Memória...


Zeca Afonso voltou a ser tema de conversa e de escrita nos últimos dias, não tanto pela sua obra, mas sim pela vontade dos dirigentes da Sociedade Portuguesa de Autores em pedirem a transladação do seu corpo de Setúbal para o Panteão Nacional.

É algo que não se percebe bem, se pensarmos que José Afonso recusou ser condecorado ainda em vida, pelo general Ramalho Eanes. Alguns anos mais tarde a família voltou a recusar uma condecoração póstuma, durante a presidência de Mário Soares, fazendo prevalecer a vontade do músico.

Faz-me confusão, que depois destes dois episódios, não se respeite a vontade do Zeca e da sua família, com a agravante de a iniciativa partir de uma Sociedade que tem como principal objectivo defender os autores...

Este caso acaba por ter um aspecto positivo, mostra-nos o quanto é importante honrarmos a memória e a vontade dos que partem. 

Não podemos esquecer que estamos a falar de uma das raras pessoas, que teve a coragem de recusar prémios e condecorações em vida (só me lembro de Zeca Afonso e de Herberto Hélder...). É bom que  o seu exemplo prevaleça, mesmo que seja a excepção que confirma regra...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, agosto 23, 2018

Não. Não há Contradição...


Recebi um e-mail amigo, de alguém que não comenta em blogues, mas que resolveu fazer-me uma chamada de atenção pela minha aparente contradição, nos dois últimos textos que escrevi.

Disse-lhe que lhe respondia no "Largo".

E não, não há qualquer contradição.

O Eduardo nunca andou à procura de um segundo que fosse de fama. Aliás, quando alguém lhe falou de contar as suas histórias na televisão, sorriu e disse logo que não. Desculpou-se depois que os seus oitenta e alguns anos de vida, faziam com que baralhasse um pouco os países por onde andou e as histórias que viveu. Nem ele próprio sabia onde começava a ficção e acabava a realidade. E foi ainda mais longe, disse que às vezes contavam-lhe episódios da sua vida, que não se lembrava de os ter vivido...

Claro que o Eduardo continua a gostar de brincar, e é bastante salutar que ele mantenha o seu sentido de humor.

Aquilo que ele sabe, é que nunca irá entrar no jogo das pessoas que fazem fila para participar nos programas da manhã e da tarde, cheias de vontade de aparecer e de distorcer a realidade à sua vontade...

Lembrei-me também que há algumas pessoas estranhas (muito poucas, eu sei...) que nunca tiveram televisão, muito menos telemóvel, computador ou internet...

Cada vez me convenço mais que uma das melhores coisas que nos podem acontecer, é não nos levarmos demasiado a sério...

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, agosto 22, 2018

O "Jornalismo das Histórias da Carochinha"...


O nosso jornalismo anda cada vez mais pelas ruas da amargura. O exemplo maior deste "estado", foi dado com as notícias mentirosas de há dias, que fizeram com que o ex-presidente do Sporting, conseguisse "voltar a ser presidente" (e conseguiu-o de facto, durante uma boa meia-dúzia de horas...) do Clube, na sua cabeça e de alguns jornalistas.

Acho que a mudança de paradigma fez com que alguns jornalistas se especializassem na produção de "histórias impossíveis", quer de sobrevivência, quer de ascensão social, protagonizadas por gente faminta pelo seu minuto de fama. Normalmente transmitem as notícias sem contraditório, tendo como base apenas o testemunho dos "heróis" de ambos os sexos...

Só que a realidade é outra coisa, distante das "histórias da carochinha" que nos vão vendendo (sim, nada disto nos é dado de graça...). Já o meu avô dizia que para alguém pobre chegar a rico, só existiam dois caminhos: a lotaria ou a ladroagem. 

Sei que o tempo tornou as coisas um pouco mais "elásticas" e que também existe o euromilhões, alguma política e o talento futebolístico... 

Mas de uma forma geral os princípios continuam os mesmos, assim como os exemplos. Basta darmos voz a quem trabalhou a vida inteira de forma honesta...

É por isso que penso que não era má ideia que os jornalistas mais inventivos se dedicassem à ficção, e que os portugueses, de uma forma geral, se tornassem menos crédulos...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, agosto 21, 2018

O Surrealismo que Faz Bem à Vida...


Sei que os filmes são capazes de nos contar histórias mirabolantes sobre alguns homens normais, que quase passam por "super-homens", por meros acasos que lhes passam à sua frente e os obrigam a reagir, a fazer alguma coisa quase louca, por que não são muito de fugir dos problemas. Quanto muito, são mais de os ficar a ver passar...

Eduardo foi e é um desses homens.

Conheci-o hoje, juntamente com as suas histórias de vida, capazes de encher qualquer "jornal do incrível", apenas porque não é homem para fugir de uma aventura, mesmo que esta cheire a sarilhos.

Poderia muito bem ser um Fernão Mendes Pinto do século vinte, se  conseguisse e quisesse escrever os acasos que o levaram do Brasil ao Japão, com paragens, em mais uma dúzia de países, com tradições e hábitos estranhos, que só se conseguem aceitar, quando se tem uma filosofia de vida especial... 

E sim, sempre gostou do surrealismo, porque a vida dos "certinhos" era demasiado estúpida... e sem precisar de coçar o rabo nas cadeiras do mítico "Café Gelo", porque havia meia dúzia de tabernas, bem mais instrutivas que os cafés, que também serviam leitinho. Ou seja,  havia muito mais surrealistas em Lisboa, que os do costume. Gente que fazia questão de estar fora do "circuito artístico".

Não se lembra de se ter cruzado com o Cesariny, o O'Neill ou o Lisboa, mas bebeu tintos com o Gancho, o Forte, o Sampaio ou o Verne.

Quando lhe tentam chamar "herói" ele defende-se com o seu metro e sessenta e os seus cinquenta quilos. Acrescentando que o segredo da sua sobrevivência, deve-se à sua aparente fragilidade física. Sorri, quando conta que ninguém queria perder tempo com uma amostra de gente...

Depois caminhamos como se acabássemos de sair de uma sala de cinema, daquelas com mais "piolho" que pipoca... com muita vontade de pensar e de escrever coisas...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, agosto 20, 2018

Não foi Promessa, Apenas Vontade...


Pensava que ainda não era nesta semana que ia falar daquelas coisas que nos irritam, da sensação estranha, de que não somos um país melhor porque a "dúzia e meia de pessoas" que nos  têm governado, gosta de nos ver sofrer...

Mas nem é preciso estarmos com muita atenção para descobrirmos diariamente coisas estúpidas, daquelas que "ninguém" tenta resolver... 

Talvez os tais governantes também gostem de ver "sofrer" quem nos visita...

Sei, por exemplo, que algo se passa de estranho no Cais de Sodré (praticamente de Janeiro a Dezembro...), onde é cada vez mais difícil circular dentro da estação, devido ao aglomerado de turistas, que formam filas e filas, viradas tanto para norte e para sul, apenas porque querem muito conhecer a Baía de Cascais. 

Tento passar rapidamente, mas quando olho de lado para aquele cenário, fico com a sensação de que mais gente nas bilheteiras e mais máquinas a funcionar, eram capazes de resolver o assunto...

(Eu sei que não frequento o aeroporto, onde segundo as notícias ainda se torna mais fácil ficar com os cabelos eriçados... )

É por isso que me espanta este "masoquismo" de quem nos visita. Felizmente os preços baixos (que vão subindo levemente...) e os nossos sorrisos parece que vão chegando para as encomendas...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, agosto 19, 2018

A Cor da Cidade num Dia Especial...


Se tivesse de dar um título a esta fotografia, seria, "A Cor da Cidade".

É a minha forma de homenagear a fotografia e todos os seus amantes.

Esta bonita pintura artística fica na Avenida 24 de Junho (ao lado das instalações da EDP, já próximo da Praça da Ribeira) e torna Lisboa mais agradável, ao nosso olhar.

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, agosto 18, 2018

O Regresso das Sombrinhas...


Nesta Lisboa pejada de turistas, encontra-se muita "gente de fora" protegida por "sombrinhas", especialmente senhoras da Ásia, que nos olham com olhos desenhados "quase em bico"...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 17, 2018

Em Exposição Pública...


Hoje atravessei o Rio e depois de uma reunião de trabalho, decidi regressar  a pé, quase de Alcântara ao Cais do Sodré.

No miradouro rente ao Museu de Arte Antiga descobri uma imagem gigante, entre o curioso e o medonho, de Jorge Molder, o homem que faz arte consigo próprio, ou seja faz, auto-retratos, e segundo os críticos, é um grande artista.

Apesar de vivermos num tempo em que "tudo é arte", continuo a pensar que há coisas bem mais interessantes que utilizar o espelho e a nossa "carantona" para fazermos arte e nos tornarmos artistas...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, agosto 16, 2018

A Descoberta de uma Nossa Senhora Singular


No dia 15 de Agosto assisti a uma procissão cuja padroeira é a Nossa Senhora da Cabeça.

Segundo algumas vozes que fui escutando, a Senhora protege os crentes das doenças da cabeça... 

Achei a imagem desta Nossa Senhora bonita, apesar da particularidade de trazer numa das mãos uma bandeja com uma cabeça...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, agosto 13, 2018

Defender e Pensar o País (sem a demagogia do costume)...


Não há nenhuma área em Portugal, que não tenha sempre grandes especialistas, capazes de defender o indefensável e dizer as maiores asneiras, com o maior desplante do mundo.

Agosto, para não fugir à regra, é o tempo dos especialistas em "incêndios"...

Quase todos sabemos que os eucaliptos só tem uma vantagem, crescem rapidamente e se forem bem protegidos e limpos, poderão dar um bom lucro aos seus proprietários.

É por isso que ocupam tanto espaço nas nossas florestas.

De resto, tem efeitos nocivos para os solos (é verdade que "secam" tudo à sua volta...) e são mais perigosos em caso de fogos, que outras árvores, devido às projecções que lança a largas de dezenas de metros com a ajuda do vento.

Claro que a principal causa dos incêndios é o abandono das matas (transformadas em matagais...), que ao não serem limpas, se tornam inacessíveis e autênticos "barris de pólvora". E aqui, estão todas as árvores em pé de igualdade, embora os homens que andam no terreno a apagar fogos, continuem a dizer, que nas áreas com eucaliptos, a propagação dos fogos é muito mais rápida...

Mas bom era que os especialistas se entendessem, de uma vez por todas, porque mais importante que a sua "razão", são as nossas florestas e as nossas aldeias, vilas e cidades...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, agosto 12, 2018

Chapéus (Também) de Sol...


Quando não há uma sombra e o Sol está forte, é sempre boa ideia improvisarmos, seguindo por exemplo esta senhora, num dos jardins lisboetas...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, agosto 11, 2018

Um Verdadeiro Parque da Paz...


O Parque da Paz é o pulmão verde de Almada.

Se há uma conquista de Abril memorável no Concelho de Almada, é este lugar, cheio de verde, de animais, e claro, de paz...


Como se pode ver pelas imagens, é bom para brincar e também para ler...

(Fotografias de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 10, 2018

O Exemplo Maior da Nossa "República da Mediocridade"...


Temos dezenas e dezenas de maus exemplos da nossa "República da Mediocridade", da saúde à administração interna que, de ano para ano parecem agravar-se, apesar de algumas tentativas infrutíferas de alguns "sonhadores", para melhorar o estado das coisas...

Onde ninguém tenta melhorar nada, há já mais de 30 anos (pelo menos desde o famoso "cavaquistão"...) é nos nossos transportes ferroviários.

A sensação com que se fica (sei que não sou o único que fico...), é que todos aqueles que têm sido escolhidos para administrar a CP, têm como objectivos principais da sua gestão, o aumento dos passivos da empresa, a redução de horários e composições e  a degradação das condições oferecidas aos utilizadores deste transporte histórico, cuja resistência é digna de realce. 

Só mesmo o comboio é que conseguia aguentar todos estes ataques violentos, perpetuados, de Norte a Sul. Talvez por deslizar em carris de ferro...

Era bom que alguém fizesse um dia a história deste transporte, sem se esquecer de frisar todos os jogos de interesse que foram desviando as mercadorias e as pessoas, das linhas férreas para as auto-estradas. E claro, os nomes dos administradores, do arco governativo do costume (PS, PSD e CDS) que sempre demonstraram mais vontade em servir interesse particulares, em prejuízo dos do Estado e de todos nós...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, agosto 09, 2018

Surrealismo Infernal em Agosto...


Nem sei por onde começar, nem o que escrever...

O primeiro-ministro resolve falar ao povo misturando velas e bolos de aniversário, à habitual propaganda do sucesso e da excepção que confirma a regra.

A líder do CDS tenta tirar dividendos da desgraça alheia, como de costume.

Os estudiosos da "sociedade protectora do eucalipto" aproveitam para afirmar, aqui e ali, que a culpa dos fogos tanto é dos sobreiros, dos carvalhos e azinheiras, como da sua árvore preferida.

A protecção civil muda as chefias e o porta-voz...

Os jornalistas televisivos fingem que não dormem e continuam numa correria, de terra em terra, em busca de pessoas que gostem de colocar "a boca no trombone" e tenham contas a ajustar com alguém.

A gente anónima atingida pela desgraça pergunta, "porquê?". à resposta violenta da natureza que, apesar do rasto de destruição que deixa, continua a não ser levada a sério...

Exemplos? Apesar do susto, a árvore que dá sombra ao quintal e à casa, promete continuar por lá...

E com muitas mais asneiras pelo meio, Monchique continua a arder, ao sétimo dia.

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, agosto 08, 2018

A Descontracção Presidencial nos nossos Pequenos "Tamisas"...


A descontracção presidencial é única. Não há lugar ou gente que o aflija, aparentemente, está "sempre em casa".

Mesmo quem não é grande apreciador desta "militância" de se estar bem com "deus e com o diabo" - como é o meu caso - acaba por se render à sua aparente boa vontade de estar com os portugueses e com o País, em todas as horas e em todos os lugares.

E se pensarmos que teve um antecessor que gostava da "invisibilidade"... O sr. Silva assim que sonhava que havia alguma jornada de protesto preparada, junto de algum lugar a visitar, tentava saber se existia alguma "porta do cavalo" próxima, ou então, pura e simplesmente desmarcava o cerimonial presidencial...

É por isso que não me causa qualquer escândalo ou repulsa, que ele fale em fato de banho para o país ou com qualquer outro traje de trazer por casa. Marcelo é como algumas senhoras vistosas, daquelas que nos podem provocar problemas no pescoço, qualquer "paninho lhe fica bem"...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, agosto 07, 2018

As Venezuelas, as Coreias e as Conversas do Nosso Descontentamento...


Hoje estive à conversa com um Senhor, que me tentou convencer que todos os problemas da Venezuela são obra dos Estados Unidos da América.

Comecei a "partir a louça", quando lhe falei da falta de liberdade, do poder de partido único, da falta de alimentos com o que o povo se confronta diariamente.

Não o consegui convencer, a "cassete" só tinha aquela "gravação". O Maduro era um verdadeiro resistente...

Depois andou pelo Médio Oriente, a "louvar" mais uns quantos ditadores (inclusive o Assad).

Com a maior diplomacia possível, disse-lhe que não valia a pena continuarmos a conversar sobre aquele assunto, porque nenhum de nós iria mudar de ideias.

Percebi que mesmo que a China e a Rússia alimentem cada vez com mais destreza o "capitalismo selvagem", os Estados Unidos da América (com ou sem Trump) serão sempre os maus da fita para gente como o Senhor que almoçou à minha frente...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, agosto 06, 2018

A Banhos na Praia das Lavadeiras...


Apesar da água do Rio estar muito mais límpida que a da maioria das praias fluviais, vê-se muito pouca gente a tomar banho nas praias do Tejo na Margem Sul.

Hoje ao fim da tarde descobri três miúdos na Praia das Lavadeiras (rente aos restaurantes "Atira-te ao Rio" e "Ponto Final").

Normalmente são os únicos que se atrevem a furar as águas calmas do Rio. Imagino que são crianças que gozam de alguma liberdade, com os pais a deixarem-nos entregues a eles próprios, enquanto trabalham...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, agosto 05, 2018

Coisas Pouco Compreensíveis...


Desde sexta-feira que a Serra de Monchique arde. 

O combate ao fogo não só não tem conseguido os resultados desejados, como 48 horas depois, atingiu-se o seu ponto mais crítico, com a aproximação do incêndio à Vila e com a destruição de várias casas.

Este é mais um exemplo do pouco que se tem feito no nosso país, se ignoramos a limpeza  de algumas matas e pinhais e o reforço de meios, quase forçados pelas mortes de 2017.

Em 2003 ardeu quase 90 % da área florestal da Serra de Monchique. Em 2010 a Serra voltava a ser notícia como um potencial "barril de pólvora". E em 2018 é o que todos assistimos, via televisão...

Faz-me confusão que a Serra continue a ser tão vulnerável e tão inacessível, que não se tenham criado, por exemplo, mais "corta-fogos" (asseiros...) e caminhos, para evitar novas tragédias, como a que está a ocorrer neste momento...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, agosto 04, 2018

Olhares Diferentes, à Esquerda e à Direita...


Estava de férias quando rebentou o "escândalo Robles", que foi muito bem encenado, ao ponto de levar o vereador do BE da Câmara de Lisboa a pedir a demissão.

Não vou colocar-me no meio da questão, mesmo sabendo que Ricardo Robles não cometeu nenhum crime, nem se apropriou de nenhum bem público, como fazem tantos políticos de Norte a Sul, segundo as notícias. Teve sim, um comportamento eticamente reprovável. Mas não é sobre isso que me interessa escrever.

Quero escrever sim sobre o preconceito que existe, especialmente na comunicação social, que tem o prazer,  cada vez menos secreto, de tratar os políticos de direita e de esquerda, de maneira diferente. Se aos primeiros quase tudo é permitido, como se já nascessem "aldrabões" e "corruptos", aos segundos, assim que se sabe que têm qualquer bem que os afasta da "classe operária" (às vezes basta um carro ou uma casa mais vistosa...), cria-e logo um "caso"...

Isto é de tal forma ridículo, que há mesmo quem pense que todos aqueles que defendem a igualdade e a justiça social, deviam ser obrigados a repartir os seus bens para com os "pobrezinhos". Ou seja, o facto de se defender uma sociedade mais igualitária e mais justa, faz com que não se possa ser livre de utilizar o dinheiro que se ganha, honestamente, como muito bem se entende.

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, agosto 03, 2018

As Leituras de Férias...


Apesar de este ano estar a ler mais que o normal (até ao fim de Julho li 29 livros...), o período de férias com praia continua a ser o mais literário, em quinze dias voltei a ler cinco livros.

Gostei particularmente de dois. Curiosamente são livros de memórias. "Uma Outra Memória", de Manuel Alegre (com muitos textos sobre  amigos e gente com quem partilhou parte da sua vida, política e literária). E "Cebola Crua com Sal e Broa", de Miguel Sousa Tavares, que mesmo abusando na transformação da sua pessoa em "super-herói", tem muitos motivos de interesse, especialmente quando aborda acontecimentos da nossa história recente ou recorda os seus pais...

Li ainda dois romances fraquitos (que nem vou publicitar, de autores que ainda não tinha lido...) e um policial de Simenon,  "Maigret e o Fugitivo", de cuja capa azulada gostei bastante, da autoria de José Cândido.

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, agosto 02, 2018

Novas da Dinamarca...


Ontem assisti à reportagem televisiva sobre a proibição do uso de véu e burka na Dinamarca, que está a causar alguma polémica.

Concordo com a proibição do uso da burka, em relação ao véu, não sou tão radical.

Se todos temos um rosto, não faz qualquer sentido que ele esteja escondido. E se pensarmos que vivemos tempos complicados e de desconfiança em relação a quem chega do Oriente, é desejável que tudo seja mais visível e transparente...

Não podemos ignorar que no Ocidente, se excluirmos o período carnavalesco, só os bandidos é que escondem atrás de máscaras. 

O normal é que quando tomamos a decisão de ir viver para outros países, cumpramos as suas leis, regras e tradições... Aparentemente, é muito mais complicado para um Europeu a adaptação ao Médio Oriente...

(Fotografia de Luís Eme - uma brincadeira de praia da minha filha e de duas amigas)

quarta-feira, agosto 01, 2018

Voltar...


Voltar às rotinas do dia-a-dia, é um processo cada vez mais lento, à medida que os anos vão passando. Talvez por a idade nos ir roubando alguma frescura e também a "esperança" de que o dia de amanhã pode ser melhor que o de hoje...

As temperaturas mediterrânicas também não são uma boa ajuda...

Passei os últimos quinze dias  sempre com Sol, mas com uma temperatura extremamente agradável, sempre abaixo dos 30 graus (o meu limite de bem estar...). O único contra do Sul foram as águas do mar se encontrarem ao nível das da Foz do Arelho ou da Costa de Caparica (refrescando até ao osso...).

Mas não há nada a fazer, senão voltar...

(Fotografia de Luís Eme)