Mas é um facto que nos sentimos mais protegidos ao lado de qualquer "poder", que fora dele. É por isso que não deve haver nenhuma área da nossa sociedade que resista a esse velho hábito de viver, umas vezes "encostado ao poder", outras debaixo da "sombra do poder".
Também não sei se isso acontece por segurança, comodismo, oportunismo ou outra coisa qualquer. Sei apenas que acontece.
E quem foge destes "encostos" e destas "sombras", a sete pés, é quase sempre apelidado de "parvo" ou "louco".
Isto até poderia ter alguma coisa de positivo, se não nos habituasse a funcionar em "rebanho", com todas as influências e manipulações que partem de quem detém o poder, e que não nos deixam ver as coisas com clareza e justiça.
Pensei nisto, depois de ter estado ao telefone com um amigo, com quem troquei alguns desabafos sobre injustiças que quase nos entram pelos olhos dentro. Como gostamos muito de futebol, acabámos por falar dos problemas que existem desde sempre e que parece que ninguém tem vontade de resolver.
Quando eu disse que ainda não tinha chegado um "25 de Abril" a este desporto, ele acrescentou às contas a justiça e a igreja, onde também já era mais que necessária, uma "Revolução"...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Boa tarde
ResponderEliminarO rebanho está muito tresmalhado para poder pensar em revolução.
JR
A "táctica" do poder é essa, dividir para reinar, Joaquim. E está a resultar.
Eliminar