Há quem ande a dizer por aí, que a simpatia lusitana já teve melhores dias, mas como muito bem dizia o Álvaro: «olhe que não, olhe que não.»
Os estrangeiros continuam a querer voltar ao nosso país pela sua beleza natural (os caciques não chegam a toda a parte, felizmente...), mas sobretudo, por serem bem recebidos, com uma simpatia muito própria e espontânea, que é capaz de colocar um velhinho ou uma velhinha de qualquer aldeia remota, a tentar comunicar de todas as formas, com gestos, palavras, algumas até quase "estrangeiras", em adaptações felizes do nosso português, coisa quase impossível de encontrar por esse mundo fora.
Também nos sabe bem encontrar portugueses pelo mundo fora (sim eu sei, de preferência um pouco mais longe que em Madrid ou Paris, aqui também se encontra com facilidade quem tente fugir de nós, ao ouvir a nossa bonita língua, talvez pela proximidade ou por um complexo qualquer, com um nome esquisito...).
Foi o que me contou o Gui, que esteve no Japão e graças a um "cruzamento" ocasional com um casal português, numa das ruas de Tóquio, acabou por jantar com eles e ajudá-los a matar saudades do país que não visitavam há mais de três anos.
É caso para dizer: ainda bem que a Simpatia Lusitana é um "destino"...