Não sei se só um povo conformista como é o nosso, é que se limita a abanar os ombros e a distribuir sorrisos, com este regresso tão desejado da gente de fora (especialmente por governantes e comerciantes).
Talvez sim, talvez não...
Mas está longe de ser um bom sinal este gosto em "servir" toda esta gente que, entre outras coisas, quase que nos "obriga" a falar inglês, como se esta fosse a nossa língua oficial.
Talvez por falar pouco, a Isabel acerta mais que nós todos juntos. Quando ela disse que vão ser os estrangeiros que se irão fartar do nosso "cantinho", dando como exemplos o aeroporto, que só tem tendência para piorar, tornando os começos e os fins de viagem autênticos pesadelos. E mesmo a comida e a dormida, já não são as "pechinchas" de outros tempos, porque os comerciantes estão "famintos" de dinheiro e também serão eles a "matar" a galinha dos ovos amarelos que brilham...
Foi ela que nos lembrou o que um tal Doug Lansky disse há uns cinco anos: «A cidade pode ter turistas, mas os turistas não devem ter a cidade.»
O problema, é que talvez já seja "tarde para amar"...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
ResponderEliminarEu vivo numa terra que vive do turismo religioso mas estou sempre ansiosa que os turistas se vão embora.
A nossa bica já está a 75 cêntimos, em Lisboa no café do bairro do meu filho pago menos.
Abraço
Pois, e que dizer do preço das refeições, Rosa?
EliminarEm Cacilhas paga-se mais e come-se pior...
Plenamente de acordo com tudo o que disseste.
ResponderEliminarJá agora, e se não me levas a mal, gostava de chamar a atenção para o programa "Linha da Frente" emitido ontem, dia 23 de Junho, pela RTP1, após o Telejornal. É sobre uma mãe solteira de 45 anos com um filho de 9 anos que vive com o ordenado mínimo. Acho que toda a gente o devia ver... ( e 250 milhões de euros para a Ucrânia!!!!!)
Há milhares de casos desses, estamos cada vez mais pobres Maria...
EliminarEu já enviei um email à Junta de Freguesia de Santo António para saber como posso ajudar....
EliminarFizeste muito bem, Maria.
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