Todos nós sabemos que os Estados Unidos da América são o país onde quase tudo é possível. Há quem vá mais longe e lhe chame a "terra dos sonhos".
O problema é que existe mais "mundo" para lá da televisão e do cinema, e este aparente paraíso não consegue esconder que é, cada vez mais, uma "terra de pesadelos".
As eleições presidenciais nos EUA devem ser a "série" mais vista, actualmente, em todo o mundo. Por todas as razões, inclusive por não estar dependente dos guionistas de Hollywood.
O planeta percebe que a possibilidade de ser eleito um presidente de raça negra (embora não se note muito, diga-se de passagem...), é cada vez mais forte , nesta grande maratona "teatral".
Estes últimos "andamentos" da campanha são curiosos, até por achar o nome Barack Obama, demasiado tribal e demasiado africano.
Não sei se é o carisma do Obama, se são as suas palavras chave nos discursos, se é a sua máquina bem montada, ou se é o nome Clinton que lhe dá um empurrão para a frente (ao mesmo tempo que puxa Hillary para trás...), o que é certo é que começa a adiantar-se na "corrida", segundo as informações que nos chegam, diariamente...
Mas as coisas estarão longe de ser fáceis para os democratas, na recta final. Já se percebeu que McCain também está na corrida e tem como grande trunfo, a distância saudável que tem mantido de Bush e da sua política transversal.
Eu (e a maior parte dos europeus) preferia que se fizesse história, que fosse eleita uma mulher ou um negro. Mas depois do desfecho das últimas eleições, com a reeleição do Bush (contra todas as nossas previsões), percebe-se que tudo é possível nos EUA...