Estava sentado, à espera de um café, a ver o vai e vem habitual das pessoas, que "correm" diariamente em todas as direcções, quando pensei encontrar uma das explicações para cada vez acreditarmos menos nos políticos, nos jornalistas, nos economistas, etc.
Esta nossa busca incessante do conhecimento só nos oferece mais dúvidas e menos certezas.Estou convencido que se deixássemos de ler jornais e de ver as notícias televisivas, voltávamos a acreditar um pouco mais na natureza e essência humana. E se frequentássemos qualquer templo daqueles que nos ensinam a perdoar o próximo, ainda mais...
Claro que este aparente bem estar, este acreditar nos "vendedores de banha da cobra" modernos, apenas fazia de nós pessoas mais ignorantes e inocentes. E por acréscimo, mais felizes. O conhecimento raramente é sinónimo de felicidade.
É por isso que noto uma crescente aposta na população mais idosa, nas promessas dos partidos, quando se aproximam as eleições. Percebo que eles vão mais atrás do "canto da sereia", por várias razões (além das fragilidades próprias da terceira idade), ainda têm outros princípios, são mais encolhidos e também mais ingénuos em relação ao mundo. Vão mais atrás da palavra bonita que os jovens...
O nosso cepticismo aumenta ainda mais quando verificamos as contradições e manipulações que se fazem no mundo actual, para proteger as pessoas que se julgam (e são julgadas...) muito importantes e que possuem demasiado poder. O que se faz para esconder erros que ultrapassam a natureza humana, e até crimes, que começam a ser banalizados neste tempo de crises, como as falências fraudulentas e o desemprego forçado, que muitas vezes tem como único objectivo maximizar os lucros e não viabilizar as empresas, ainda piora mais as coisas...