Sinto estes últimos dias mais parecidos com Março...
As "loucuras" do primeiro fim de semana acabaram por correr o mundo inteiro (sabe-se lá com que comentários, dos holandeses e afins...) e fazer com que perdêssemos, por algum tempo, a "beira-mar" e a "beira-rio" (nesta margem do Tejo por enquanto ainda não existem barreiras...).
Até os bancos de jardim, voltaram a ser apenas dos pombos e das gaivotas. É estranho, mas tem de ser...
Mesmo sem termos um cão, precisamos de caminhar. Faz bem ao corpo e à alma. De preferência sem paragens e sem conversas... e sem perder de vista o nosso bairro (isso é que é mais difícil de cumprir, pelo menos para mim, que não gosto de andar às voltinhas, prefiro dar uma volta grande...).
Hoje nem sequer saí de casa (estou a fazer uma marcha de pelo menos uma hora, dia sim dia não...), estive entretido a recordar meia dúzia de pormenores técnicos da minha primeira profissão (aprendiz de estofador...), ao forrar algumas cadeiras. O que acabou por ter alguma vantagem, já que me desviou do computador durante várias horas...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Nunca fui grande caminhante e agora ainda menos.
ResponderEliminarOntem bati o recorde de 8 dias sem pôr um pé na rua e sem ver ninguém ao vivo e a cores, a não ser os meus gatos.
Ao fim da tarde fui às compras aqui no bairro onde tenho tudo a menos de 100 metros, até a farmácia.
Amanhã vou votar, claro!
Continuação de bom confinamento!
Abraço
Oito dias é muito, Rosa.
EliminarDois três, já estive (no outro confinamento) sem sair de casa.
A rua ainda nos faz mais falta quando nos sentimos "presos"...