sexta-feira, janeiro 22, 2021

Caminhar, sim, mas sem Paragens e sem Conversas...


Sinto estes últimos dias mais parecidos com Março...

As "loucuras" do primeiro fim de semana acabaram por correr o mundo inteiro (sabe-se lá com que comentários, dos holandeses e afins...) e fazer com que perdêssemos, por algum tempo, a "beira-mar" e a "beira-rio" (nesta margem do Tejo por enquanto ainda não existem barreiras...).

Até os bancos de jardim, voltaram a ser apenas dos pombos e das gaivotas. É estranho, mas tem de ser...

Mesmo sem termos um cão, precisamos de caminhar. Faz bem ao corpo e à alma. De preferência sem paragens e sem conversas... e sem perder de vista o nosso bairro (isso é que é mais difícil de cumprir, pelo menos para mim, que não gosto de andar às voltinhas, prefiro dar uma volta grande...).

Hoje nem sequer saí de casa (estou a fazer uma marcha de pelo menos uma hora, dia sim dia não...), estive entretido a recordar meia dúzia de pormenores técnicos da minha primeira profissão (aprendiz de estofador...), ao forrar algumas cadeiras. O que acabou por ter alguma vantagem, já que me desviou do computador durante várias horas...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)

2 comentários:

  1. Nunca fui grande caminhante e agora ainda menos.
    Ontem bati o recorde de 8 dias sem pôr um pé na rua e sem ver ninguém ao vivo e a cores, a não ser os meus gatos.
    Ao fim da tarde fui às compras aqui no bairro onde tenho tudo a menos de 100 metros, até a farmácia.
    Amanhã vou votar, claro!
    Continuação de bom confinamento!

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Oito dias é muito, Rosa.

      Dois três, já estive (no outro confinamento) sem sair de casa.

      A rua ainda nos faz mais falta quando nos sentimos "presos"...

      Eliminar