Não sei se vou voltar a sentir a estranheza das ruas completamente vazias. Voltar a sentir que estou a infringir qualquer "lei", mesmo sabendo que as caminhadas para exercitar o corpo e a mente são permitidas (desde que não nos afastemos muito da nossa casa...).
Provavelmente não. Nada voltará a ser igual ao primeiro confinamento. Acho que as pessoas já estão cansadas e fartas de ter "medo", é por isso que algumas exageram nos erros...
Ou talvez não. A maior parte das pessoas continuam cuidadosas e a evitar cometer erros. Andam de máscara nas ruas e nos lugares públicos fechados e têm um frasco de desinfectante sempre à mão nas malas ou nos bolsos.
Até conseguem achar estranho ainda se cruzarem com meia-dúzia de pessoas que se misturam com a multidão, sem qualquer protecção no rosto. E pensam que talvez elas acreditem mesmo que são "imortais"...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Aqui onde moro num enorme campo descampado do outro lado da rua construíram em 2019 o LIDL e em 2020o McDonald´s. E da minha varanda, vejo muitas vezes grupos de estudantes da Secundária de Santo André (que fica no mesmo espaço um pouco mais abaixo),passarem para o McDonald's em grupo uns com máscara e os outros com a máscara no pescoço.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Mas não são apenas os jovens que não gostam de andar "mascarados", Elvira.
EliminarA uniformidade de bons comportamentos é difícil mas a uniformidade dos maus também.
ResponderEliminarValha-nos isso!
Abraço
Nem sempre, Rosa.
EliminarInfelizmente seguem-se mais depressa os maus que os bons exemplos...
No meu prédio, existe um andar em obras. No outro dia,quando saía para trabalhar, dei por mim ,no hall de entrada do prédio com três trabalhadores da obra e o vizinho do 2° Esq°, que já tem 90 anos, todos sem máscara....
ResponderEliminarFaz-me confusão que quem não usa máscara não evite a proximidade com os outros, Maria.
EliminarHá algumas pessoas de cabelos brancos que ainda acham divertido infringir as regras...