sexta-feira, outubro 22, 2021

Uma Lisboa Quase Normal


Vou muito menos vezes a Lisboa, porque a minha vida não voltou a ser igual.

Mas cada que visito a Capital, descubro uma cidade que tenta todos os dias voltar ao que se entende por normal, especialmente as pessoas que vão buscar o pão e as azeitonas ao turismo e aos turistas.

Sempre que posso passo pela Graça e por Alfama, porque gosto muito do seu "sobe e desce", do que se vê e não vê. Continuo a passar longe do Castelo, que já deve ter voltado a ter filas intermináveis de gente à entrada.

Como sou uma "ave diurna", limito-me a imaginar que Alfama voltou a ser o bairro com mais fados e guitarradas. Do Bairro Alto nem é preciso puxar pela imaginação, as notícias da televisão mostram os jovens que bebem, cantam e dançam nas ruas, assim como os polícias que lhes tentam "cortar as voltas". 

Os eléctricos e os "tuk-tuks" voltaram a colorir as ruas. A única diferença visível da outra Lisboa, é agora transportarem "mascarados"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


6 comentários:

  1. De há três anos para cá só vou a Lisboa para o Hospital de Santa Maria. E nada vejo a não ser a Cidade Universitária e o Hospital, pois saio do Barco para o metro e saio à superfície na Cidade Universitária.
    Abraço, saúde e bom fim de semana

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    1. Um dia destes tem de sair no Rossio e descer até à Estação do Sudoeste, a pé, Elvira.

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  2. É bom que algumas coisas voltem à normalidade, outras não, gostaria que houvesse mais respeito pelo próximo e que desaparecesse a pequenez mental de algumas pessoas!
    Abraço e bom fim de semana!

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    1. Nesse aspecto piorou muito o respeito pelo próximo, Micaela, nos últimos tempos.

      Todos aqueles que achavam que a pandemia ia melhorar o humanismo devem estar terrivelmente desiludidos...

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  3. Nos últimos dois anos Lisboa, para mim, passou a ser apenas Telheiras.
    Pelo que vejo na televisão a "normalidade" está a voltar.
    Por aqui, terra de turismo, já temos a invasão dos espanhóis! :)

    Abraço

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    1. Vi que havia muitos franceses, de todas as idades, em Lisboa, Rosa (sem saber porquê...). Foi a língua que mais ouvi nas ruas, ainda mais que o português.

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