Um dia destes fui ver uma exposição e quando saí fiquei com uma sensação estranha, entre a desilusão e a indiferença. Não era o que esperava, vá-se lá saber porquê.
Já no jardim do museu cruzei-me com uma das coordenadoras da exposição, sempre simpática, com quem troquei algumas palavras. Perguntou-me se me tinha encontrado com outra amiga, disse-lhe que não, que tinha decidido ver a exposição por passar ali ao lado (e foi mesmo isso que aconteceu... como faltavam nove minutos para o próximo metro para Cacilhas, achei boa ideia caminhar a pé até casa. E quando reparei no museu, resolvi passar por lá...).
Não quis falar com ninguém porque preferi ver a exposição de uma forma quase anónima. Claro que aquele encontro fez com que a Ana me perguntasse o que achara da exposição e eu não consegui mentir... Disse-lhe que estava à espera de outra coisa. Percebi que ela também estava à espera de outra resposta. Ainda me desculpei com o título, que por ser demasiado abrangente (e ambicioso...), fez com que eu esperasse uma exposição diferente "com mais mar e com mais rio", mas já era tarde para voltar atrás...
Assim que lhe virei costas, senti logo que não devia ter sido tão sincero. Fiquei a pensar que o seu trabalho e criatividade mereciam mais respeito...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Bom dia
ResponderEliminarO título diz tudo. Tanto a quem ouve como a quem diz.
JR
É verdade, Joaquim.
EliminarÀs vezes uma bocadinho de sensibilidade não fazia mal nenhum...
Era só introduzir as palavras elogiosas ao empenho demonstrado...
ResponderEliminarAbraço
Pois era, Rosa...
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