Nas ruas os orçamentos são diferentes, muito diferentes do de Estado. Tanto lhes dá como lhes deu que o do Estado chumbe (e chumbou mesmo...). As suas preocupações prendem-se sobretudo com o dinheiro que lhes foge das carteiras todos os dias, porque as reformas congeladas há mais de uma década, nada podem fazer contra a inflação...
Para alguns, a sobrevivência é quase um milagre. Não compram uns sapatos ou umas calças há vários anos. O dinheiro que ganham é canalizado para a alimentação, para os medicamentos, e claro, para os netos... Não é uma coisa do outro mundo serem eles a pagarem a "mesada" aos seus meninos, porque os seus filhos travam a mesma luta diária, pela sobrevivência...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Para os netos comprarem o último modelo tlm ? Ó Luís brinquemos ó quê...
ResponderEliminarNão tenhas muitas dúvidas, Severino.
EliminarClaro que compram, e por isso não compram coisas para eles...
As crises dos últimos quinze anos têm sido amortecidas pelas reformas e poupanças de pais e sogros. Não tem sido o Estado a sustentar as famílias desempregadas com as várias crises financeiras e agora com a pandemia.
Claro que não estou a falar da pobreza extrema, de quem recebe o RSI, que é apenas um apoio. Os pobres além do RSI vão buscar alimentos a todos os sítios ondem podem...
Infelizmente só tenho um filho e dois netos mas procuro que o filho possa viver sem contar cada euro, embora ele seja muito responsável.
ResponderEliminarO meu pai chamava à minha mãe a sua ministra das Finanças, confiava na sua gestão cegamente.
De facto, ela fazia milagres com um baixo orçamento!
Abraço
Tantas ministras das finanças que fazem "milagres", dia após dia, Rosa, neste nosso país...
EliminarDeviam ensinar alguma coisa ao Leãozinho...
Bom dia
ResponderEliminarHá uma coisa que me deixa um pouco pensativo, porquê tanta confusão para o apuramento do OE se quase nunca é realizado tal como é aprovado ? . É o que acontece com o nosso orçamento familiar.
JR
Só que o deles, "como não é deles", permite sempre alguns excessos, Joaquim...
EliminarÉ importante falar disto!
ResponderEliminarAs reformas são mesmo muito injustas e penso que mal calculadas!
Um reajuste é necessário.
As reformas e os ordenados, Micaela.
EliminarE os patrões ainda acham que o ordenado mínimo é um exagero...