terça-feira, outubro 19, 2021

Desobedecer em Nome de um Bem Maior: a Vida...


Aristides de Sousa Mendes recebeu hoje honras de Panteão Nacional.

É uma homenagem mais que merecida, a um Homem, que em nome da Vida, o valor máximo da humanidade, desobedeceu às ordens do ditador que chefiava o governo do nosso país e conseguiu salvar milhares de judeus, do destino traçado pelo nazismo, com a assinatura de inúmeros de vistos de entrada no nosso país. 

Este meu Largo, que gosta de falar da Memória, não podia deixar de homenagear o cônsul Aristides Sousa Mendes, esquecido durante longos anos, neste nosso país, infelizmente tão pouco grato e falho em memória...


8 comentários:

  1. Esteve esquecido e eu desconhecia a sua existência!
    É importante relembrar quem dá importância à vida humana, à dignidade a que todos temos direito. É importante homenagear, não só pelo merecimento, mas também pelo exemplo.

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    1. É verdade, Micaela. Merece o nosso respeito pela coragem, carácter, e sobretudo, humanismo.

      Mas penso que alguns políticos ainda se sentem incomodados com o seu gesto, por ter desobedecido ao chefe do governo português (faltaram à cerimónia vários lideres politicos...)

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  2. Justa homenagem.
    Fico feliz pelos meus amigos, é com enorme orgulho que o digo, descendentes de um Homem Bom, Aristides de Sousa Mendes.

    ____________

    (...) Salazar proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus. Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar e as súplicas dos refugiados, Aristides toma a maior decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes, mas destruirá irremediavelmente a sua vida.

    in O Cônsul Desobediente
    Sónia Louro

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    1. Mais que justa, Té.

      É preciso é que recuperem de uma vez por todos a sua Casa e a transformem num museu digno desse nome.

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    2. "Numa altura em que se prepara a musealização e abertura da Casa do Passal"...
      Luís, daqui; http://amigosdesousamendes.blogspot.com/2021/10/museus-e-exposicoes-de-memorias-tragicas.html?m=0

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  3. Nenhuma homenagem, nenhuma honraria pode apagar 67 anos de esquecimento!

    Abraço

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    1. Não concordo contigo, Rosa.

      Mais vale tarde que nunca.

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