Aristides de Sousa Mendes recebeu hoje honras de Panteão Nacional.
É uma homenagem mais que merecida, a um Homem, que em nome da Vida, o valor máximo da humanidade, desobedeceu às ordens do ditador que chefiava o governo do nosso país e conseguiu salvar milhares de judeus, do destino traçado pelo nazismo, com a assinatura de inúmeros de vistos de entrada no nosso país.
Este meu Largo, que gosta de falar da Memória, não podia deixar de homenagear o cônsul Aristides Sousa Mendes, esquecido durante longos anos, neste nosso país, infelizmente tão pouco grato e falho em memória...
Esteve esquecido e eu desconhecia a sua existência!
ResponderEliminarÉ importante relembrar quem dá importância à vida humana, à dignidade a que todos temos direito. É importante homenagear, não só pelo merecimento, mas também pelo exemplo.
É verdade, Micaela. Merece o nosso respeito pela coragem, carácter, e sobretudo, humanismo.
EliminarMas penso que alguns políticos ainda se sentem incomodados com o seu gesto, por ter desobedecido ao chefe do governo português (faltaram à cerimónia vários lideres politicos...)
Justa homenagem.
ResponderEliminarFico feliz pelos meus amigos, é com enorme orgulho que o digo, descendentes de um Homem Bom, Aristides de Sousa Mendes.
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(...) Salazar proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus. Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar e as súplicas dos refugiados, Aristides toma a maior decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes, mas destruirá irremediavelmente a sua vida.
in O Cônsul Desobediente
Sónia Louro
Mais que justa, Té.
EliminarÉ preciso é que recuperem de uma vez por todos a sua Casa e a transformem num museu digno desse nome.
"Numa altura em que se prepara a musealização e abertura da Casa do Passal"...
EliminarLuís, daqui; http://amigosdesousamendes.blogspot.com/2021/10/museus-e-exposicoes-de-memorias-tragicas.html?m=0
Grato.
EliminarNenhuma homenagem, nenhuma honraria pode apagar 67 anos de esquecimento!
ResponderEliminarAbraço
Não concordo contigo, Rosa.
EliminarMais vale tarde que nunca.