Apesar dos discursos demagógicos - acompanhados de muitos milhões, que nunca se sabem bem onde vão parar -, que prometiam a aposta em mais e melhor formação profissional, para que se aumentassem os índices de produção, a única coisa visível que se fez foi nivelar os salários por baixo.
Até mesmo profissões nobres, como as ligadas à medicina e ao ensino, têm sido sucessivamente desvalorizadas, ao ponto de terem entrado em "guerra aberta" com o Governo, especialmente os professores, com greves e mais greves, ao ponto de já se falar de "um ano lectivo perdido".
Eu que não sou economista, sei muito bem que quando se aposta numa política de baixos salários, mais tarde ou mais cedo, destrói-se a economia e o próprio País, porque sem dinheiro para consumir, uma boa parte do comércio que não "vende" bens essenciais, acabará por ter de despedir funcionários e até fechar portas.
Curiosamente, ou não (pode ser propositado...), nem para eles próprios têm sido bons, porque até a actividade política foi perdendo a nobreza e a dignidade profissional, ao ponto de hoje os governos se verem forçados a recorrer cada vez mais aos quadros partidários e menos aos grandes vultos e técnicos da sociedade portuguesa (que se recusam, e muito bem, a fazer parte de governos de gente medíocre...).
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Também não sou economista mas o meu filho que o é diz o mesmo!
ResponderEliminarAbraço
O egoísmo é que reina neste mundo, Rosa.
EliminarCada vez mais, cada um por si...