Não devem existir retratos de casamento em que não estejamos completamente "maninhos"...
Lembrei-me disto com um sorriso. Deve ter sido logo no começo da adolescência que conseguimos acabar com este hábito, de uma forma pacífica. O 25 de Abril também deve ter dado algum contributo (eu tinha onze anos e o meu irmão treze...), e ainda bem.
Às vezes penso que há quase cinquenta anos que não tenho "fato de domingo". Embora isso seja terrivelmente libertador, também me faz pensar que esta coisa de tornarmos os dias todos quase iguais, faz com que muitas vezes sinta que não aproveito os domingos da melhor maneira.
Claro que me causa no mínimo "enfado", ver as pessoas das múltiplas religiões, todas bonitinhas no sétimo dia da semana, preparadas para essa coisa boa nas suas vidas, que chamamos a "missa dos domingos"...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Bom dia
ResponderEliminarOs padres também se vestem de uma forma diferente aos domingos para celebrarem a missa.
Talvez seja por isso que haja a tradição do fato de domingo ou domingueiro.
Atualmente não tenho nenhuma roupa a que possa chamar fato para pôr uma gravata , pois também não me lembro da última vez que usei uma .
JR
Pois é, também eu já me me lembro da última vez que usei uma gravata, Joaquim. :)
EliminarPassam-me à porta a pé e de carro para a missa do meio dia, nos meus vizinhos Dominicanos.
ResponderEliminarEu ainda faço algum esforço para melhorar a toilette!
Abraço
Acho muito bem, Rosa. :)
EliminarVestir o fato domingueiro para ir à missa poderá ser um ato de respeito para uns e passagem de modelos para outros.
ResponderEliminarA forma como vestimos não tem de ser monótona. Para o trabalho vestimo-nos de uma forma. Se tivermos um encontro com uma amiga ou um grupo, num restaurante ou para irmos à galeria de arte, vestimo-mos ligeiramente diferente e para irmos ao supermercado, de outra. De uma forma prática mas “atenta”. : ))
Claro, Catarina.
EliminarÉ preciso é que as pessoas se sintam bem dentro destes dias de descanso com roupa com cheiro a domingo.