Como é óbvio também se falou da sorte, daquela que cai do céu, e também da outra, que nos obriga a andar à sua procura (mesmo que nem sempre se encontre...).
Fui eu que trouxe para a conversa o eterno Manoel de Oliveira, o melhor exemplo que conheço para os "desistentes", aqueles que um dia resolvem "fechar a porta aos sonhos". Pensava que ele já tinha conquistado a unanimidade, mas estava enganado. Ou seja, para dois dos meus interlocutores, ele devia ter parado muito antes do fim. Eles defendiam que era preciso saber parar na altura certa.
Não concordei nada. É preciso ser um "gigante" para depois dos 100 anos, ainda fazer aquilo que mais se gosta, mantendo viva a sua ideia do que é o cinema e apresentá-la de uma forma pública, sem perder a dignidade...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Manoel de Oliveira parou na altura certa. Quando ele quis.
ResponderEliminarSem dúvida, Catarina. Foi único, na longevidade e na liberdade...
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