Visitei-a quase ocasionalmente. Tudo aconteceu porque depois de subir a Rua do Carmo, em vez de continuar a subir em direcção ao Chiado, e depois descer para o Cais de Sodré, resolvi continuar em frente, pela Rua Nova do Almada. Quando me estava a aproximar do Tribunal da Boa Hora, lembrei-me da exposição.
Ainda pensei que só deveria abrir à tarde, tal como aconteceu na exposição que esteve patente na Gare Marítima de Alcântara. Felizmente abriu às 11 horas da manhã e foi possível visitá-la.
Gostei bastante da forma como a exposição estava organizada, de uma forma simples mas com bom gosto e equílibrio (até na colocação dos cartazes...). Encontrei lá algumas surpresas, que fotografei com gosto, como a barca que se afunda, bem ao lado da vela socialista do punho fechado (até parece actual)...
Vale a pena passar pelo Tribunal da Boa Hora, para ver a exposição e as vistas (ainda subi até ao pátio interior e vi os seus azulejos).
Houve um político desses menores (não me lembro de quem foi, mas deve ter sido da direita rasteira...) que tentou atingir Pacheco Pereira, por ele continuar a ser uma voz sem dono, aconselhando-o a ir "colecionar cartazes" ou algo parecido. E eu só posso dizer: ainda bem que o Pacheco Pereira começou a coleccionar todo o género de documentos e objectos históricos, tal como a sua equipa de colaboradores.
Só desta forma é que é possível ter e ver tão bons "Sinais da Liberdade".
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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