Claro que não falo das pessoas que têm como primeiro objectivo, "chocar" ou "serem diferentes" (levam isto ao extremo, ao ponto de escreverem ou dizerem coisas, que até são capazes de contrariar o que realmente pensam, quando pensam...). Vasco Pulido Valente deverá ter sido o maior exemplo destes cronistas, muitas vezes incoerentes, e até ofensivos. Hoje tem vários seguidores, mas a léguas do seu talento.
Falo mesmo de "homens livres" (este "homem" não tem sexo definido...). De pessoas que até são capazes de se manifestar contra as instituições a que estão ligadas (partidos, clubes, associações, etc) ou até contrariar amigos próximos, quando sentem que colocam em causa a sua própria liberdade, de expressão, acção ou pensamento.
É cada vez mais difícil encontrar pessoas livres como o foram Gonçalo Ribeiro Teles, Maria de Lurdes Pintasilgo, Manoel de Oliveira, José Saramago ou Mário Viegas, que não se deixavam condicionar pelas "verdades colectivas".
Adoravam andar fora de "rebanhos"...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
O estar sempre do contra é uma característica de várias sociedades.... inclusivé a portuguesa. )
ResponderEliminarUma coisa é estar sempre "a nadar contra a corrente" (à Pulido Valente), outra é pensar pela sua cabeça, Catarina (Pacheco Pereira é um bom exemplo).
EliminarEu considero-me uma " mulher livre" ,no que ao pensamento diz respeito. Se concordo com os outros, tudo bem. Se não concordo, sigo o meu pensamento. Não sou do contra só porque sim. Mas também não gosto de seguir uma tendência só porque os outros a seguem...
ResponderEliminarTambém sempre gostei de pensar pela minha cabeça, Maria.
EliminarNão sei se actualmente haverá verdades colectivas porque tudo é posto em causa.
ResponderEliminarAbraço
Haverá sempre o "poiliticamente correcto", Rosa...
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