Sem questionar o seu papel político, enquanto militante comunista, acreditamos que Sita ficou na história sobretudo por ser mulher e por ter uma bonita figura. Nessa época o mundo era muito mais dos homens que nos nossos dias. A cineasta Margarida Cardoso fez um documentário com o seu nome que está nas nossas salas de cinema (não sei se é o que passou na televisão na quinta-feira na RTP2, que vi...) sobre a Sita, a família, os seus companheiros, e claro, sobre o "Golpe de 27 de Maio".
Angola está cheia de páginas negras na sua história recente, mas esta é com toda a certeza a mais negra de todas, com o assassínio de milhares de inocentes, quase todos na "flor da idade", cuja maioria teve apenas o azar de estar n0 local errado à hora errada...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Vi na RTP2 esse filme/documentário sobre Sita Valles.
ResponderEliminarEmbora tivesse uma vaga ideia do seu desaparecimento e do marido, fiquei horrorizada com a matança do 27 de Novembro e com o testemunho de alguns que a acompanharam no seu percurso de mulher sem medo.
Também estive para escrever sobre ela, só a minha habitual preguiça mas adiou esse propósito.
Abraço
27 de Maio, queria eu dizer.
ResponderEliminarSim, quando estes acontecimentos são bem documentados, percebemos que foram bem mais graves do que pensávamos, Rosa.
EliminarNão fazia ideia que tinha morrido tanta gente, a maioria jovens.
Nem eu, exactamente a elite intelectual e ideológica do MPLA em 1° lugar, depois cerca de 30.000 na sua maioria jovens que queriam o poder mais igualitário.
EliminarSita tinha apenas 26 anos!
Abraço