Mas, como nos diz a sabedoria popular, alguns mentirosos começam a "coxear" antes dos coxos...
E como há pessoas que nos contam a sua vidinha toda (quase sempre com alguns acrescentos, para dar alguma magia à coisa), sem lhes perguntarmos nada ou sermos íntimos. Acho que isso ajuda a explicar o sucesso do "facebook". Ou seja, o que não falta por aí, é gente desejosa de viver outras vidas e "contá-las". Mas como nem todos podem ser actores a sério...
Mas vamos lá à tal história de sábado à tarde... A mulher começou a contar-nos as maravilhas da sua "nova vida", quando resolveu mudar de casa (troca de vivenda por vivenda, mas com larga vantagem, pois foi para o "paraíso"...). E nesse dia quente, tinha a piscina da casa, cheia, com os filhos e netos.
À medida que ia contando pormenores, ia sendo atraiçoada pela geografia (uma boa mentira é como a ficção, precisa de um espaço real, para que a estória ganhe sentido...), ao ponto de percebermos que afinal a sua vivenda estava "equipada" para quatro famílias, dois no rés de chão e outros dois no primeiro andar e que a tal piscina, afinal era colectiva...
Pois, quem nos mandou a nós conhecer aquele lugar "paradisíaco", onde mora o Paulo e a Marta...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Há pessoas que gostam de fantasiar/embelezar a sua realidade material. Outros tiram prazer (tendo tudo isso, bens materiais com piscina e tudo! : )) falando sobre os seus contactos/conhecimentos (que eu sei ser igualmente uma verdade) em vários setores... um político daqui e dali, o dr fulano de tal ou a dra, uma das mais conhecidas advogadas do país (Portugal), o sr engenheiro que tem um grande iate... e a lista continua. Ora, eu, na maior das vezes nunca ouvi falar deles/delas porque há muitos anos que não vivo no país onde nasci. : )) Mas alinho e continuo a “achar graça” no uso constante dos títulos académicos...
ResponderEliminarComo somos um país pobre, é mais fácil encontrar gente a sonhar com a realidade dos outros e a inventar "vidas", Catarina...
EliminarRefiro-me aos títulos académicos porque não é hábito usarmo-los como o fazemos em alguns países da Europa e da América do Sul. A tendência é mais usar o nome próprio. Os canadianos e os americanos são muito mais práticos. : ))
ResponderEliminarFelizmente isso mudou um pouco entre nós, graças ao Sócrates e ao Relvas, Catarina.
EliminarAntes uma piscina comum do que nenhuma.
ResponderEliminarAbraço
Bom, isso depende! Se algum dos vizinhos tiver uma doença de pele....🤣
EliminarFoi uma brincadeira! (•‿•)
Eliminar🤣🤣
EliminarDepende de se gostar ou não de partilhar a piscina, Rosa. :)
EliminarEu não tenho piscina em casa. Prefiro frequentar a piscina municipal. Tem graça falar-se aqui de piscinas, ainda a semana passada completei os 100m em menos de 50 segundos!.... Hãã?!... estão a rir-se de quê?....
ResponderEliminarEu já fiz em menos tempo menos, Miguel, fora de água. :)
EliminarBom dia
ResponderEliminarConheci casais que fizeram um empréstimo ao banco para ir de férias para o Algarve e postarem fotos nas redes sociais e logo que chegaram foram comprar a crédito os livros escolares para os filhos.
Se estiveram certos ?
Não sei , mas são felizes assim .
JR
Claro, mas acabam por cair no ridículo, Joaquim.
EliminarSe bem que o ridículo parece que já não mata. :)
Se são felizes assim...desde que paguem os seus créditos! Eu não sou assim!
ResponderEliminarO problema é que lá no fundo, sabem que não passam de "invenções", Maria...
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