sábado, março 27, 2021

Uma Selecção Dividida entre o Bom Ambiente e o Futebol Vulgar...


Quando vejo e leio reportagens sobre a nossa selecção, percebo que todos os jogadores estão unidos e lutam pelo mesmo objectivo, muito graças às qualidades humanas de Fernando Santos, treinador e seleccionador nacional. Sente-se que ele gosta de liderar o seu grupo de trabalho como se estivesse no seio de uma família, onde o respeito e a amizade são quem mais ordena.

Mas depois durante os jogos, sinto que apesar de termos dos melhores jogadores do mundo, a equipa raramente joga um futebol próximo do nível das suas qualidades técnicas. Vou mesmo mais longe, no meio-campo e no ataque, quase todos os jogadores parecem estar "deslocados", não ocupam em campo as posições onde obtém mais rendimento. Bernardo Silva, Bruno Fernandes, João Félix, Rúben Neves, Gonçalo Guedes, André Silva (e até mesmo Cristiano Ronaldo, o "vagabundo" da equipa...), perdem-se mais do que se encontram durante os jogos...

É por isso que me interrogo, muitas vezes: "o que é mais importante numa Selecção, a criação de um bom ambiente ou a maximização das capacidades técnicas dos atletas?"

(Fotografia de Luís Eme - Vila Real de Santo António)


4 comentários:

  1. Não são um grupo. São um conjunto de estrelas!

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  2. Se o seleccionador tivesse, pelo menos, 50% da qualidade que têem os jogadores seríamos campeões do mundo.

    Com este seleccionador não me lembro de ver a esta selecção mais de 2 ou 3 bons jogos.

    Que futebol mais pobre, até dá sono!

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    Respostas
    1. Não se pode ter tudo, Severino.

      Ele é sem dúvida o melhor líder que a selecção teve nos últimos quarenta anos. Mas falta-lhe um conhecimento mais profundo e alguma arte de invenção (é muito certinho...) em relação ao jogo.

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