Foi preciso uma ministra sueca incomodar-se com a passividade dos nossos governantes e fazer o papel que devia ser nosso: tentar reduzir a nossa dimensão do "paraíso fiscal", especialmente para reformados dos chamados países ricos da Europa, isentos de pagar impostos e com os mesmos direitos dos portugueses, se quiserem ter uma segunda casa em Portugal.
Que maravilha que deve ser, abandonarmos o frio e o escuro e virmos gozar o calor e a luz deste país do sul do Mediterrâneo (e ficar a "tostar" na praias e esplanadas, na companhia de umas cervejolas e uns tintos...).
E nem vou falar dos "bandidos" de todas as partes do mundo, com dinheiro para comprar os não menos famosos "vistos dourados", com a arte de fingir mudar de vida...
E nós, além do clima, que é de facto bom, não temos muito mais para saborear. Continuamos a pagar impostos e a receber ordenados que nos deviam envergonhar, embora os "patrões" insistam que não é possível aumentar mais o ordenado mínimo...
(Fotografia de Luís Eme - Vila Real de Santo António)
Dá vontade de ser sueca porque aposentada já sou!
ResponderEliminarAbraço
Pois dá, Rosa.
EliminarMas nós somos assim, somos bons a "servir" quem vem de fora.
Nunca me esqueço que há mais de vinte anos passei dez dias num hotel algarvio, graças a uma promoção para "ingleses", em que paguei de diária (com pequeno-almoço e roupa lavada) quase o mesmo que se tivesse alugado casa...
As coisas que ele desconhece que se praticam no seu país à beira-mar...
ResponderEliminarSão tantas coisas que nos deviam envergonhar (além desta...), Sammy.
EliminarÉ a EDP e as barragens, o fechar os olhos aos atentados ao ambiente, a justiça para ricos e para pobres, etc.
Eu acho tudo isto uma vergonha. Mas, para mim, não é novidade nenhuma! Basta andar atento às noticias que interessam ao bem comum e não perder tempo com notícias de famosos ou crimes domésticos...
ResponderEliminarMas nós gostamos mais de "notícias felizes", Maria...
Eliminar