sexta-feira, março 26, 2021

Maldito "Guiness" e essa Mania (apenas mania) de "Sermos os Melhores do Mundo"...


Podemos dar a volta ao "livro dos recordes" e ver o que é que ainda se "pode inventar". E realmente pode fazer-se muita coisa (cuja importância é quase nula, se esquecermos o registo no tal livro...), desde a maior feijoada do mundo servida em não sei quantos quilómetros ao maior pão de ló do mundo, que é capaz de coçar o ego a alguns portugueses, seres cuja felicidade na terra, quase que se resume às vitórias dos seus clubes... Mas que está longe de fazer de nós, "os melhores do mundo".

Embora as generalizações sejam terríveis, a "vida tal como ela é", prova-nos, quase diariamente, que os nossos políticos, empresários, juízes, polícias, jornalistas, professores, funcionários públicos, etc, estão bem mais perto dos "piores" que dos "melhores do mundo".

Era bom que em vez de se tentarem bater "recordes" - que não servem para nada -, uníssemos forças e talento para sermos apenas melhores naquilo que fazemos (sem estarmos a pensar em ser os "melhores do mundo"). Ficávamos todos a ganhar.

Claro que isso só acontecerá quando começarmos a dar importância ao que realmente interessa e não "às coisas pequeninas" que nos rodeiam.

Nota: São capazes de ficar a pensar, "o que é que este está para aqui a falar, que não disse nada?", por não ter sido especifico. Mas não preciso. Na política são casos e mais casos diários, na justiça nem é bom falar, os polícias são bons a "bater e a prender pobres diabos" (o que aconteceu em Corroios envergonha qualquer polícia do mundo), os jornalistas vivem sobretudo das tais "coisas pequeninas". E das restantes áreas nem vale a pena falar...

(Fotografia de Luís Eme - Beira Baixa)


2 comentários:

  1. Nós não somos uma verdadeira comunidade. Cada um tenta "safar-se" à sua maneira...esse é que é o problema!
    E só fazemos alguma coisa pelos outros porque achamos que, um dia, também podemos precisar....somos individualistas e egoístas. E mesquinhos. Gostamos de cuscuvilhar, não de ajudar. É triste!

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    1. Mas acho que é um problema universal, Maria, não é só português. Tem a ver com a natureza humana.

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