Há livros que se destacam logo às primeiras pela sua beleza exterior. O bom gosto do autor e do artista gráfico dão nas vistas, muito antes de conhecermos as suas palavras.
Foi o que aconteceu com "As estradas são para ir", da autoria da Márcia, essa mesmo das músicas, que escreveu, pintou e cantou... sim, o livro tem poemas, textos, canções e muitos desenhos coloridos, que fazem com que o livro se transforme quase num objecto de culto.
A última vez que os meus olhos ficaram agradados com um livro, ao ponto de exclamarem: "Que Coisa Bonita!" (ainda antes de conhecer as palavras...), foi com "a permanência da memória dos dias de sal" da Isabel Pires.
Felizmente as palavras acompanham a beleza exterior, em ambos os livros...
(fico sempre a pensar, um dia também vou fazer "um livro bonito"...)
A capa é bonita, o título também, as palavras que no livro acontecem, acreditando no bom gosto do dono do Largo, também o serão.
ResponderEliminarEle saúda as coisas bonitas que acontecem e amenizam o cinzento e o negro do nosso (sobre)viver.
E neste primeiro dia de Fevereiro, «o mais ignorado dos meses», como escreveu a Patti Smith, ele sente-se quase feliz porque recuperou o velho computador que lhe permite esmagar o silêncio, mas reconhece, nestes dias em que não o teve, a tristeza de ter verificado que as palavras já não saem tão bem, tão simples… e isso deixa-lhe um travo amargo… a quê?
É, Sammy, sabe bem descobrir coisas bonitas, neste Inverno do nosso descontentamento, que se estica no tempo...
EliminarE eu vou querer.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
É um livro bonito, Elvira. :)
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