Hoje recebi um telefonema extremamente agradável, de alguém que me recebeu em casa, quando vim para Lisboa, aos dezoito anos (e que me tratou como a um filho, tal como o marido, o primo Zé...).
Durante esta pandemia tinha pensado várias vezes nela, mas nunca liguei. Tive medo. Medo de não receber qualquer chamada de retorno... ou de receber uma notícia triste. É que ela já ultrapassou os noventa anos...
Foi por isso que foi tão bom falar durante largos minutos, de nós, da minha família... e ficou a promessa que quando o "sol brilhar", vamos nos reencontrar e matar saudades.
(Fotografia de Luís Eme - Monsanto)
É tão bom receber notícias assim.
ResponderEliminarTambém soube ontem que os meus dois compadres a viverem no Gradil, ambos com mais de 80 anos e que em Janeiro foram infetados (ele passou seis dias de cama com febre, ela não teve qualquer sintoma apesar dos testes positivos) já estão os dois curados.
Abraço e saúde
Pois é, Elvira...
EliminarAntes do Natal também soube que um amigo tinha sido internado no hospital, por outro amigo. Tentei ligar-lhe mais de meia-dúzia de vezes, o telemóvel estava sempre desligado.
A partir de certa altura comecei a ter "medo" de ligar e receber a notícia pior que se pode receber do outro lado. Felizmente um mês depois recebi um e-mail, a pedir-me o meu número de telemóvel, porque tinha perdido todos os números quer tinha gravados. E lá falámos. E a coisa já se está a recompor.
Que bom!
ResponderEliminarHoje foi o dia de falar à distância com os meus familiares que estão com 90 ou mais e também ligeiramente menos - o tio, irmão mais novo do meu pai, a prima mais velha do mesmo lado, a tia viúva de um irmão da minha mãe e a tia mais nova do meu parceiro.
Gostei de os ouvir, só uma tinha as duas doses da vacina em ordem.
Abraço
Nem sempre ligamos quando devemos, Rosa.
EliminarDepois vamos ficando cada vez mais distantes... Mas não deixamos de gostar, de recordar...
É sempre muito bom rever o contacto con pessoas que fizeram parte da nossa vida e que de uma maneira ou de outra nos marcaram!
ResponderEliminarÉ sempre bom mesmo, Micaela. A distância e o silêncio nunca apagam o que sentimos (colocando as paixões noutro cesto, claro)...
EliminarE às vezes ligamos ou enviamos mail e ninguém se digna a responder ou responde com duas pedras na mão.....
ResponderEliminarÉ porque a relação não é igual, pelo menos do outro lado, Maria...
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