Embora entenda a posição de alguns, que quando começaram a ganhar dinheiro, viraram a sua arte quase exclusivamente para o mercado. Apenas estranho que nem sequer desenhem, que não enchem cadernos de rabiscos...
Talvez seja eu que esteja errado, mas acho muito importante "não se perder a mão", em tudo o que tenha a ver com as artes e letras. É também por isso que escrevo praticamente todos os dias no blogue.
Acabei por pensar numa coisa óbvia, que o dinheiro pode ser perigoso para a arte e para os artistas (acho que o Picasso é a excepção, não é a regra).
Recordei o meu amigo Arménio, que nunca se levou muito a sério nem quis ser um "grande pintor" (mesmo que não lhe faltasse talento...), preferiu sim, viver da pintura. Ir ao encontro do mercado, pintar o que as pessoas compravam na galeria para onde trabalhava. Foi assim que se tornou um aguarelista das ruelas e dos lugares mais típicos de Lisboa...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Ora nem mais!
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo, não vamos perder "o fio à meada" por causa da situação actual que vivemos! Não podemos desanimar e desistir!
Gostei do exemplo do seu amigo, muitas vezes é preferível ir com a maré para chegar a bom porto.
Beijinho e bom dia!
Depende do que sentimos pela arte, do bem que ela nos faz (não estou a falar de dinheiro, claro...), Micaela.
EliminarQuando se é um criador, a necessidade de criar vem de dentro, da alma. Esses vão continuar a pintar, sem dúvida!
ResponderEliminarQuando se pinta porque se tem algum, ou mesmo muito, jeito a situação é diferente. Os pintores por encomenda, agora, não têm encomendas....
Eu gosto muito de pintura. Mas optei por ter algumas reproduções de quadros de que gosto do que ter originais de pintores, ditos, amadores. É uma opção!
Também penso assim, Maria, mas não sei...
EliminarDesistir não é solução nas artes como na vida.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Pois não, Elvira, mas acontece...
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