Desde então, fui alimentando a ideia de que os milagres dependem apenas de nós, de querermos acreditar ou não, das coisas estranhas ou pouco normais que nos rodeiam (talvez também por ter a "sorte" de nunca ter sido espectador de nada próximo de um milagre).
Pensei nisto porque ao fazer o zapping do costume, reparei que tinha dado o filme "Fátima" (na imagem aparecia a Rita Blanco e pensei que se tratava da fita de João Canijo, mas não, era outra sobre a irmã Lúcia e os pastorinhos. Poucos minutos depois mudei de canal, porque aquele não era o meu género de ficção preferida.
A SIC também está a transmitir uma telenovela que se passa nos Açores, que se chama "Senhora do Mar". Já vi um ou outro episódio e percebi, que como costuma acontecer nestes episódios, eles são exploradas e aproveitados, pelas pessoas do costume, que "se acham mais espertas que os outros" e que são bons a explorar as fragilidades.
E claro, fiquei a pensar que os cépticos (como eu...) e os crédulos, querem sempre coisas diferentes...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Sempre há um qualquer credo... não são assim tão diferentes.
ResponderEliminarEssa é boa, José.
EliminarCalculo que o "cepticismo" seja o credo dos que estão mais próximos do S. Tomé. :)
Não é a vida em si um milagre?! Ah, és cético... não acreditas. : )
ResponderEliminarSe olharmos para as coisas nessa perspectiva, tudo é um milagre, Catarina.
EliminarPerde-se a "excepcionalidade" da coisa. :)
Vivendo em Fátima há 55 anos tentei a todo o custo ser crente mas cada vez estou mais céptica.
ResponderEliminarEstou rodeada de gente crente mas penso que, na sua maioria, são-no por tradição, por apego familiar.
Abraço
É normal Rosa.
EliminarTodo o comércio e materialismo é "milagroso" (e nem vou falar do alimento da ficção) apenas para quem faz disso a sua vida.
A Senhora de Fátima bem podia fazer-lhes sentir, que uma coisa é uma coisa e que outra coisa é outra coisa. :)