Nunca se viveu uma experiência governativa tão surrealista como esta, da AD de Montenegro, com o governo a fingir que tem maioria absoluta pode usar a premissa do "quero, mando e posso" em relação ao parlamento e afins. Quase em "sintonia" está a oposição, que finge que é governo, pois sabe que se há alguém que tem maioria, é ela.
Parece que não há mais mundo, para lá de São Bento.
Noutros tempos ainda fingiam que tínhamos alguma importância. Agora, brincam de tal maneira com todos nós, que nunca foi tão visível que só servimos para votar.
Sim, não brincam apenas com as forças de segurança, os professores, médicos, enfermeiros ou os oficiais de justiça. Brincam com todos nós.
Passados 50 anos depois de Abril, apetece-me desabafar que, a democracia tem de ser muito mais que isto.
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Tinha que dar nisto com uma maioria interrompida!
ResponderEliminarAbraço
Gostava de saber o que pensa o "Rei Marcelo", hoje, Rosa...
EliminarSim, a democracia tem que ser mais do que isto. Eu ando muito preocupada com o que se está a passar no nosso parlamento. Os políticos são incapazes, não têm categoria nenhuma. O povo tem de acordar de vez.
ResponderEliminarTudo de bom.
Um abraço.
É verdade, Graça. E o problema não se reduz ao Chega...
EliminarPois claro!
ResponderEliminarIsto só lá vai com moeda própria e inflação: faz-se a vontade ao povo e compensa-se no preço.
E reduzidos ao que é nosso, declaramos a plena independência.
Viva Portugal!
José, os seus comentários caminham para o "surrealismo". :)
EliminarA segunda linha foi a realidade que nos trouxe a dívida.
EliminarO surreal está na terceira linha, e não vem a caminho.