Mas prefiro falar dos muitos "heróis" que desafiam quase tudo, até a lei da física, para conseguirem ser os primeiros a "estar lá".
Sei que além de ser muito perigoso, é extremamente viciante, ser repórter de guerra (com caneta ou com máquina fotográfica...). Sei por conversas que tive com um ou outro "maluco", capaz de deixar tudo para trás para cobrir qualquer conflito armado, que a última coisa que é preocupante, é o perigo...
Parece contraditório, mas muitas vezes dou por mim a pensar que, quase tudo em nós é contraditório.
Infelizmente são um alvo fácil, e quando caem, raramente se lhes dá a atenção e o devido valor (as medalhas póstumas não contam, porque não servem para nada), por tudo o que fazem, com o objectivo peregrino de nos oferecerem o melhor "retrato" do que se está a passar, algures, num país distante de nós, pintado de vermelho e de cinzento...
(Fotografia de Luís Eme - desenho da Rosarllete - Laranjeiro)
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