Os convidados eram do melhor que se poderia encontrar no Concelho (Mário Araújo, José Manuel Maia, Joaquim Judas, Augusto Flor e António Matos), em conhecimento e experiência política. Isso muitas vezes complica a função do moderador. Não foi o caso, porque eu limitei-me a deixar esta gente da história de Almada, falar. Falar do muito que viveram, para as duas dezenas de pessoas presentes, sempre atentas, que saíram dali muito mais ricas (tal como eu...), sem arredar pé, nas quase três horas em que se "tertuliou" e visitou a história recente de Almada e de Portugal.
Foi uma pena não se ter filmado a sessão (nem fotografado.. .), porque se disseram coisas extremamente importantes e sentidas (foi uma boa ideia pedir-lhes na segunda ronda de intervenções, que nos contassem aquilo que mais os marcou durante esse tempo verdadeiramente revolucionário e progressista).
Também se falou do presente, dos avanços da direita à tentativa dessas mesmas forças em "compararem o que não é comparável": a Revolução de Abril com um Movimento Militar democrático (o mais curioso é que esta direita nem sequer teve nenhum papel activo neste movimento, protagonizado pelo "Grupo dos Nove" e pelo PS...), que tentou cortar com os extremismos que estavam a dividir o País (tanto à esquerda como à direita...).
(Fotografia de Júlio Diniz - Almada, 27 de Abril de 1974, sábado)
Sempre se esquece mencionar o que vai pelo meio, como se Março fosse Abril!
ResponderEliminarEstou a ficar "burro", a não perceber o sentido deste comentário...
EliminarEu explico: Novembro celebra dar fim a Março, não a Abril... mas, até hoje, se pretende fazer de Março Abril.
EliminarMarço, Abril, Setembro e Novembro, cada um que faça a sua festa como melhor lhe aprouver!
ResponderEliminarMas Abril é único, Tintinaine...
EliminarExcelente Tertúlia, Parabéns pela iniciativa e pela "nata" de convidados. Valeu a pena. Obrigado
ResponderEliminarFoi muito boa mesmo, António.
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