A minha companheira passa pela cozinha e faz um "humm", de agrado, pelo cheiro desta bebida que me acompanha desde a infância, desde a casa da avó que tenho a sensação de que tinha uma cafeteira permanente ao lume (ou próximo...). Sim havia muito espaço em volta da lenha que ia queimando e aquecia a casa na metade do ano, que era mais fresca.
A minha mãe, provavelmente, também refém deste cheiro de infância, também fazia muito café, a nossa casa também abraçava este perfume tão especial.
Ligo a televisão e escolho a RTP3 e fico por aí. Falam de livros. Primeiro sobre livros com fotografias e com Abril, organizado pela Emília Tavares (vi que era um "calhamaço" mas não consegui saber o título), uma almadense que tenho o grato prazer de conhecer e é uma das pessoas que mais sabe de fotografia no nosso país.
Logo de seguida surgiu-me no ecrã, Carmen Yanez, poetisa e viúva de Luís Sepúlveda, um dos meus autores de culto, que nos fez uma síntese da sua história de vida e de amor, no Chile e no Mundo (reencontrara-se na Suécia, casados com pessoas diferentes...). Estava ali para falar do livro que escreveu sobre a sua história com Lucho, que tem como título, "Um Amor Fora de Tempo".
Fiquei logo com a sensação de que ganhara a manhã, com estes minutos de cultura televisiva (também existe, em dois ou três canais...).
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
A minha avó paterna tinha sempre a enorme cafeteira do café bem perto do lume para estar sempre quente.
ResponderEliminarTalvez por isso adoro o cheiro do café que bebo sem açúcar há mais de trinta anos.
Abraço
A minha era a materna, Rosa. :)
EliminarCultura televisiva é coisa rara. Ainda bem que conseguiste encontrar.
ResponderEliminarUma boa semana e uma Páscoa abençoada.
Um abraço.
Na RTP2 e na RTP3 há sempre uma ou outra coisa, que nos ajuda a cultivar, Graça. :)
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