Não sabia se havia de chorar ou de rir. Foi por isso que me mantive impávido e sereno, a arranjar pistas para colar a uma qualquer personagem das minhas ficções.
Claro que acabei por ficar a pensar no assunto, até por conhecer os três rapazes, ligeiramente mais novos que eu, todos bem sucedidos na vida profissional, mas segundo o pai, com um azar dos caraças com as mulheres (e claro, com alguma aselhice misturada...).
O que mais me fez confusão foi aquele pai e marido, aparentemente culto e inteligente, não perceber que as mulheres de hoje não são iguais às do seu tempo. Que nunca na vida iria encontrar uma esposa como a sua, nos dias de hoje, porque tudo é diferente, principalmente o seu entendimento do mundo e a sua passividade (ainda que falsa, quase sempre eram as nossas mães que mandavam em tudo lá em casa, mas fingiam que o pai é que era o "chefe de família")...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Exactamente mas o meu pai sabia e não se importava! :))
ResponderEliminarAbraço
O meu também não, Rosa. :)
EliminarA partir do momento em que a mulher começou a trabalhar fora de casa, a coisa mudou bastante. : )
ResponderEliminarAcho que foram mais as feministas, Catarina. :)
EliminarDesde que às mulheres lhe foi imposto portarem-se como machos, para serem iguais como é seu inalienável direito... tudo mudou.
ResponderEliminarPois é, José.
EliminarE tardam a perceber que o belo está na diferença. :)
Eu acho que sou privilegiada. Nunca senti a necessidade de adotar comportamentos masculinos para exercer a minha profissão e nunca houve ou há diferenças salariais.
ResponderEliminarNunca me considerei feminista, mas acredito na igualdade de direitos para todos os géneros.
Eu também acredito e acho natural, Catarina.
EliminarE também não sou "feminista". :)